Quatro vereadores são presos em Capistrano durante operação deflagrada pelo MPCE
Vereadores, servidor e funcionária presos na operação
[caption id="attachment_146101" align="alignleft" width="300"] Promotores de Justiça e policiais civis realizaram buscas na Câmara Municipal de Capistrano atraindo curiosos.[/caption] Quatro vereadores são presos em Capistrano durante operação deflagrada pelo MPCE por Editor Promotores de Justiça e policiais civis realizaram buscas na Câmara Municipal de Capistrano atraindo curiosos. Um dia após a realização de operações de combate a supostos crimes praticados por gestores públicos em Tauá e Beberibe, de fraudes em licitações, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Núcleo de Investigação Criminal (Nuinc), do Ministério Público do Ceará (MPCE) voltaram a agir, dessa vez na cidade de Capistrano (a 109 km de Fortaleza) no Maciço de Baturité. A nova Operação também está sendo realizada com o apoio de equipes da Polícia Civil. Na Operação, denominada “Day Off“, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva. Além de Capistrano a ação se estendeu à cidade de Maracanaú, na região metropolitana de Fortaleza. Os mandados de prisão se destinavam a quatro vereadores, a um servidor da Câmara Municipal de Capistrano e a uma funcionária da União dos Vereadores do Ceará (UVC). Segundo uma fonte do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), na lista dos mandados consta o presidente da Câmara Municipal, Raimundo Nonato Alves Francelino, e os vereadores José Andrade Gonçalves Costa, Antonilda Ezaquiel de Holanda e Aliana Nascimento de Oliveira. As ordens de prisão partiram do juiz substituto da Comarca de Capistrano Jair Teles da Silva Filho. Os nomes dos outros dois suspeitos não foram informados. De acordo com o MPCE os mandados são referentes a investigação criminal instaurada na Promotoria de Justiça da Comarca de Capistrano, com auxílio do Gaeco. Dentre os crimes investigados estão peculato, falsidade ideológica e documental, com características de organização criminosa. Há indícios de que os vereadores e servidores da Casa Legislativa, através de fraude com documentos falsificados, recebiam diárias ilegais por viagens que, de acordo com as investigações, nunca ocorreram. As buscas e apreensões ocorreram nas residências dos investigados e na Câmara Municipal de Capistrano.
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