Carmém pede a PF varredura em gabinetes do STF

Varredura foi solicitada diretamente ao diretor da PF

PF fará varredura em gabinetes de ministros do STF a pedido de Cármen Lúcia Inspeção ocorre após divulgação de supostos grampos envolvendo o relator da Lava Jato, ministro Edson Fachin. Varredura foi solicitada por Cármen Lúcia diretamente ao diretor da PF. Por Mariana Oliveira, TV Globo, Brasília -09 carmem pede pf varredura PF vai fazer varredura no gabinete da presidente do Supremo, Carmen Lúcia A Polícia Federal fará neste fim de semana uma varredura em telefones e gabinetes de todos os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A inspeção será feita a pedido da presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, segundo informações do próprio tribunal. O varredura foi solicitada por Cármen Lúcia ao diretor-geral da PF, Leandro Daiello, As varreduras para detectar grampos ou outras ameaças ocorrer periodicamente no Supremo. Mas essa inspeção, determinada pela presidente da Corte, será realizada após a divulgação de supostos grampos envolvendo o relator da Operação Lava Jato, ministro Edson Fachin. No último dia 10, a revista "Veja" informou em reportagem que o governo Michel Temer acionou a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para "bisbilhotar a vida de Fachin". O objetivo da investigação sobre o magistrado seria, segundo “Veja”, fragilizar e constranger Fachin, que é relator de um inquérito que investiga Temer no Supremo com base nas delações da JBS. Na ocasião, o Palácio do Planalto negou qualquer investigação por parte da Abin e Temer chegou a ligar para Cármen Lúcia para desmentir a reportagem. Mesmo assim, a presidente do Supremo divulgou nota, em tom grave, mostrando indignação com a suposta devassa na vida de Fachin. Na nota, Cármen Lúcia disse que a possível "devassa" contra o ministro era "própria de ditaduras". A presidente do STF também acrescentou que a Corte repudia, com veemência, "espreita espúria, inconstitucional e imoral contra qualquer cidadão e, mais ainda, contra um de seus integrantes, mais ainda se voltada para constranger a Justiça."