Polícia não sabe se policiail foi baleado antes ou depois da colisão (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução) Policial civil foi baleado enquanto dirigia e morreu dias depois. O Ministério Público do Estado do Ceará denunciou na tarde desta segunda-feira (23) Rafael Gomes da Silva, Antonio Anderson Pereira, Antonio Romário Sousa dos Reis e Yuri Nogueira Correia, acusados da morte do inspetor de Polícia Civil Tonny Ítalo. Os quatro são acusados de  crime de latrocínio, formação de quadrilha e corrupção de menor. A denúncia é assinada pelo promotor de Justiça José Evilázio Alexandre da Silva, da 7ª Vara Criminal. Para o promotor de Justiça, "não há dúvida sobre a existência de crime contra o patrimônio, praticados pelos acusados, na modalidade de latrocínio, organização criminosa e corrupção de menores". Tonny foi baleado na perna e no rosto em 25 de janeiro, e bateu o carro em uma árvore na Avenida Eduardo Girão, perto da rotatória da Avenida Aguanambi, no Bairro de Fátima. O carro subiu a calçada, bateu na árvore e na mureta do canal que passa pela avenida. O policial reduziu a velocidade em razão de uma lombada, quando foi trancado pelo veículo dos acusados. Segundo denúncia do MP, desceram do carro Rafael Gomes, Antonio Anderson, e o adolescente, tendo os dois primeiros se posicionado nas laterais do veículo da vítima e anunciado o assalto, porém, no momento que consumavam o ato criminoso, efetuaram dois disparos de arma de fogo. Um dos disparos atingiu o peito da vítima. Ainda segundo o MP, Tonny Ítalo anunciou que era policial, quando os acusados entraram no carro e se fugiram, sem cometer roubos, abandonando o veículo utilizado no crime. As imagens das câmeras na via pública demonstram que o policial, mesmo depois de atingido com um disparo, continuou a dirigir seu veículo até a rua Eduardo Girão, no bairro de Fátima, onde colidiu em uma árvore próxima à rotatória da Avenida Aguanamb. Ele foi socorrido pela equipe SAMU e encaminhado ao IJF, onde morreu no dia 28 de janeiro.