Polícia investiga denúncias de estupro de cadelas em Juazeiro do Norte
Moradores do bairro Pirajá denunciam estupros de cadelas que estariam acontecendo em uma ilha digital abandonada, em frente à Urca
O autor (ou os autores) do sexo com animais pode responder a um processo policial. (FOTO: Divulgação) Por Marianna Gomes Casos de zoofilia (sexo com animais) que estariam acontecendo em Juazeiro do Norte, a 400 km de Fortaleza vêm ganhando repercussão nas redes sociais. Moradores do bairro Pirajá denunciam estupros de cadelas em uma ilha digital abandonada, em frente a uma das unidades da Universidade Regional do Cariri (Urca). Eugênio Marcos, chefe de cartório da Polícia Civil da cidade, tomou conhecimento do caso nesta segunda-feira (29), a partir de pessoas que passavam pelo local e escutaram barulhos. “De acordo com populares, o lugar está sendo usado como ponto de usuários de drogas, e agora passaram a praticar abuso contra esses animais”, ressalta. As denúncias ainda não foram oficializadas, mas uma ordem de missão já foi dada para para policiais averiguarem o local, e procurarem em filmagens nas câmeras da rua os suspeitos. “Já estamos trabalhando nisso”. Maus-tratos De acordo com Eugênio, zoofilia não tem uma previsão legal, uma tipificação penal adequada para o caso. Porém, a Lei de Crimes Ambientais (9.605/98) prevê detenção de três meses a um ano, aumentada de 1/6 a 1/3, e multa para os indivíduos que abusarem, ferirem ou mutilarem animais silvestres, domésticos ou domesticados (nativos ou exóticos). “Dessa forma, é cabível que o autor responda a um procedimento policial”, finaliza.
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