Réu alega legítima defesa e é absolvido pela segunda vez
Demontier Tenório
Pela segunda vez em um período de dois anos, o réu Lourival Taveira dos Santos foi absolvido pelo mesmo crime cometido. Ontem, voltou a sentar no banco e ser julgado pelo Tribunal do Júri em sessão presidida pela Juíza de Direito, Ana Raquel Colares dos Santos Linard. Por volta das 21h30miin do dia 14 de novembro de 1993, ou 18 anos atrás, ele matou a golpes de faca Cícero Alexandre da Silva na casa da vítima à Rua Otávio Aires, 394 em Juazeiro do Norte.
A exemplo do julgamento anterior, em junho de 2010, Lourival alegou legítima defesa por meio do Defensor Público, Iranildo Feitosa, e a tese foi acatada pelo Conselho de Sentença. Da primeira vez, o representante do Ministério Público não concordou com a absolvição e recorreu contra decisão do Tribunal conseguindo a realização de um novo júri que aconteceu nesta terça-feira no Fórum Desembargador Juvêncio Santana.
De acordo os autos, o réu conta que teria se atracado com Cícero o qual estaria armado igualmente com uma faca quando rolaram até a calçada. Lourival terminou desfechando um golpe que lesionou a vítima e foi fatal quando justificando não ter tido a intenção de matá-lo. Foi o 15º julgamento do semestre e a sexta absolvição. Hoje, deverá sentar no banco dos réus, Francisco Pereira do Nascimento, o Zinho, que matou Edberto Figueiredo Pereira com um tiro de espingarda no dia 7 de maio de 1995 em um bar.
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