Réu deixou de ser intimado e não houve sessão do Tribunal do Júri

 

O julgamento do agricultor Cícero Adriano Vieira, o Doido, que estava marcado para esta quarta-feira no Fórum Desembargador Juvêncio Santana de Juazeiro do Norte não aconteceu. O mesmo não foi intimado e há informações que estaria foragido, mas nem julgado a revelia foi ficando para o próximo ano. Ele é acusado de, na noite do dia 27 de fevereiro de 2000, na estrada que liga o Horto ao Sítio Catolé ter matado a golpes de faca, pauladas e tiro de espingarda José Adezilton da Silva.

Na época, Doido residia na Rua do Horto, 1179 e teria agido com a ajuda de um comparsa no caso o também agricultor Antonio Carlos Campina, o "Jôzo", residente no Sítio Campina na Serra do Horto. Ambos foram denunciados pelo promotor de justiça, Raimundo de Souza Nogueira Filho cerca de um mês após o crime, porém só Adriano deveria ser julgado, pois o processo contra o suposto co-autor encontra-se suspenso. Na época, Jôzo negou envolvimento.

Segundo testemunhas, os três haviam passado na estrada carroçável como se fossem para uma festa e apenas Doido retornou. O motivo seria uma rixa antiga entre Doido e Adezilton, inclusive o primeiro costumava fazer juras de morte à vítima. Ele ainda negou a autoria afirmando que sequer esteve com o mesmo naquela noite, enquanto Antonio Carlos fugiu.

Hoje deve sentar no banco dos réus Cícero Peixoto de Lima, o Cícero Relojoeiro, acusado de ter assassinado a golpes de faca Antonio Cruz de Araújo, o Nego Tonho, no dia 13 de fevereiro de 1993. O crime teria sido cometido juntamente com José Vicente da Silva Filho, o Zuca e aconteceu no interior de um bar no cruzamento das ruas 1º de Maio e Rui Barbosa (Bairro Casas Populares).