Por O Globo; AFP — Rio de Janeiro

Área externa de supermercado Wall Mart na Virgínia onde atirador abriu fogo — Foto: Reprodução Twitter

Testemunhas afirmam que, após atirar na cabeça de uma mulher, o agressor entrou na sala de repouso da loja e abriu fogo contra os colegas antes de se matar

Um atirador matou várias pessoas na noite de terça-feira dentro de um supermercado Walmart no estado da Virgínia, no leste dos Estados Unidos, informaram autoridades da cidade de Chesapeake. Ainda não há informações oficiais sobre o agressor, mas funcionários da loja afirmam que o agressor era gerente noturno do próprio Walmart.

Segundo uma testemunha, o homem 'explodiu', entrou na sala de repouso e abriu fogo contra os colegas. Ele teria atirado na cabeça de uma mulher e depois ido atrás das outras vítimas. Mais de dez tiros foram disparados na seção de mercearia pelo atirador, que teria se matado em seguida, deixando pelo menos 4 mortos. Uma mulher diz que se fingiu de morta para escapar.

"A polícia de Chesapeake confirma o incidente do atirador com mortes no Sam's Circle Walmart. O atirador está morto", postou a conta oficial da cidade no Twitter.

A senadora Louise Lucas disse estar "com o coração absolutamente partido porque o último tiroteio em massa da América está acontecendo em um Walmart em meu distrito em Chesapeake, Virgínia, esta noite. Não vou descansar até encontrarmos soluções para acabar com essa epidemia de violência armada em nosso país que já tirou tantas vidas”, postou no Twitter.

Ataques como este são recorrentes no país. Há dois dias, um homem armado abriu fogo dentro de uma boate gay no Colorado, matando pelo menos cinco pessoas. O suspeito foi identificado como Anderson Lee Aldrich, de 22 anos, e foi preso pelos frequentadores da casa noturna.

Estudo publicado em julho mostrou que os EUA registraram este ano mais de um ataque deste tipo por dia. O número cresceu recentemente, com uma sequências de tragédias. Pessoas na escola, igreja supermercado e até hospital foram alvo de atiradores, levantando o debate sobre a violência e o controle de armas no território americano.