Desabamento de prédio na China deixa dezenas de desaparecidos
Para abrir passagem entre os escombros, os socorristas usam serras circulares.
Complexo imobiliário que desabou abrigava um cinema, um hotel e apartamentos Foto: AFP
Da AFP
Até o momento, 18 pessoas estão presas sob os escombros e 39 não foram localizadas após a tragédia, segundo a imprensa estatal.
CHANGSHA, China — Dezenas de pessoas estão desaparecidas ou presas entre os escombros de um edifício que desabou na sexta-feira na cidade de Changsha, no centro da China, onde prosseguem as operações de resgate, informou a imprensa estatal.
Dezoito pessoas estão presas e 39 não foram localizadas após o desabamento, que aconteceu na tarde de sexta-feira, do prédio de oito andares, informou o canal CCTV.
Não está claro se as autoridades consideram que as pessoas que não foram localizadas podem estar sob os escombros.
— Estamos avaliando a situação dos desaparecidos — disse o prefeito Zheng Jianxin.
O complexo imobiliário abrigava um cinema, um hotel e apartamentos. Até o momento não foi anunciada nenhuma vítima fatal e as autoridades afirmaram que cinco pessoas foram resgatadas dos escombros durante a noite.
Imagens publicadas pela imprensa chinesa mostram o teto desabado, móveis e aparelhos de ar condicionado entre os escombros e as equipes de resgate tentando se comunicar com as pessoas presas.
Alguns feridos foram carregados em macas por um beco estreito, enquanto cães farejadores procuravam sinais de vida.
"Os inquilinos fizeram mudanças estruturais de vários níveis graus", informou a CCTV, antes de afirmar que o motivo do desabamento está sendo investigado.
O presidente chinês, Xi Jinping, ordenou uma investigação exaustiva sobre a causa da tragédia e pediu que as vítimas sejam procuradas a "qualquer preço", destacou a imprensa estatal.
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Wang Yong, alto funcionário do Partido Comunista, foi enviado ao local para coordenar as operações de resgate, afirma um comunicado oficial divulgado neste sábado, o que pode ser um indício da gravidade do desastre.
Conselheiro de Estado, Yong, nomeado pelo governo central, foi enviado para dirigir uma equipe e "guiar as operações de resgate e resposta de emergência", insiste a nota oficial.
Tragédias deste tipo são frequentes na China, devido às violações das normas de segurança.
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Em janeiro, uma explosão provocada por um suposto vazamento de gás provocou o desabamento de um edifício na cidade de Chongqing, a 1.700 quilômetros de Xangai, um acidente que deixou mais de 10 mortos.
Uma explosão em uma linha de gás em uma área residencial em junho de 2021 matou 25 pessoas na província central de Hubei.
E no mesmo mês, 18 pessoas morreram em um incêndio em uma escola de artes marciais. Todas as vítimas eram alunos do local.
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