Milhares acompanham funeral de general iraniano morto em ataque dos EUA
A nomeação de Qaani ocorre enquanto os líderes iranianos prometem vingança
Milhares acompanham funeral de general iraniano morto em ataque dos EUA Durante a procissão com os caixões de Qassem Soleiman e do líder da milícia Abu Mehdi Al Muhandis a multidão gritou 'morte à América!'. Por G1 [caption id="attachment_158353" align="alignleft" width="300"] Milhares de iraquianos acompanham o funeral do general Qassem Soleiman em Bagdá, no Iraque — Foto: Sabah Arar / AFP Photo[/caption] Milhares de iraquianos acompanham o funeral do general Qassem Soleiman neste sábado (4) em Bagdá, no Iraque. O militar, chefe da Guarda Revolucionária do Irã, foi morto na quinta-feira (2), após um ataque aéreo dos Estados Unidos, ação que aumentou a tensão no Orienta Médio. Durante a procissão, que também carrega o caixão do líder da milícia Abu Mehdi Al Muhandis, morto na mesma operação norte-americana, a multidão gritou "morte à América!". A procissão deixou Kadhimiya, um distrito xiita de Bagdá, em direção à Zona Verde, onde há prédios e embaixadas do governo e onde o funeral oficial será realizado. O primeiro-ministro iraquiano Adel Abdel Mahdi participou do funeral. Também estiveram presentes Hadi Al Ameri, chefe das forças pró-Irã no parlamento iraquiano; o ex-primeiro-ministro Nuri Al Maliki e vários chefes de facções xiitas. Novo chefe militar O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, nomeou um novo comandante da Guarda Revolucionária após a morte de Qassem Soleimani. O chefe da unidade especial agora é o major-general Esmail Qaani. “Após o martírio do glorioso general Qassem Soleimani, nomeio o brigadeiro-general Esmail Qaani comandante da força Al-Qods", declarou Khamenei em comunicado publicado em seu site oficial. “Qaani serviu por anos ao lado de Soleimani. Tem sido um dos comandantes mais importantes da Defesa Sagrada e serviu com o comandante mártir por muitos anos”, acrescentou. A unidade militar de elite - considerada uma organização terrorista pelos EUIA - administra as operações do Irã no exterior. A nomeação de Qaani ocorre enquanto os líderes iranianos prometem vingança.
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