Explosão de carro-bomba em escola da polícia deixa mortos na Colômbia
Da explosão já há 9 mortos e 54 feridos, segundo autoridades da Colômbia
Explosão de carro-bomba em escola da polícia deixa mortos na Colômbia Até o momento, há 9 mortos e 54 feridos, segundo autoridades. Presidente Iván Duque classifica como 'ato terrorista'. Por G1 [caption id="attachment_151241" align="alignleft" width="300"] Familiares de vítimas se reúnem na entrada da Academia General Santander, em Bogotá, onde um carro-bomba explodiu — Foto: AP Photo/John Wilson Vizcaino[/caption] Um carro explodiu nesta quinta-feira (17) em uma escola da polícia da Colômbia. O Ministério da Defesa, citado pelos meios locais, afirmou que 9 pessoas morreram e 54 ficaram feridas na Academia de Polícia General Santander. O presidente Iván Duque classificou o incidente como "ato terrorista". As autoridades investigam o caso. O jornal "El Tiempo" diz que as primeiras versões sobre o caso indicam que um homem chegou dirigindo um veículo utilitário até a porta da escola. Na entrada, um cão farejador detectou o perigo e, quando os agentes tentaram impedir o carro, ele acelerou e atropelou um dos vigias. Em seguida, avançou em alta velocidade por pouco mais de 200 metros e explodiu quando passou perto do alojamento das mulheres na escola. Uma fonte policial disse ao jornal que o motorista está entre os mortos. Pouco antes de o carro explodir, era realizada uma cerimônia de promoção de cadetes. Imagens postadas nas redes sociais mostram restos de um carro calcinado. Pelo Twitter, Duque afirmou que vai ao local e que pediu que os autores do ataque sejam levados à Justiça. "Estou voltando imediatamente a Bogotá com a Cúpula Militar, diante do miserável ato terrorista cometido na Escola General Santander contra nossos policiais", postou. "Vamos ao lugar dos fatos. Dei ordens para a Força Pública para determinar os autores desse ataque e levá-los à Justiça. Todos os colombianos rejeitamos o terrorismo e estamos unidos para enfrentá-lo. A Colômbia está entristecida, mas não se curva com a violência", escreveu em outro tuíte. Testemunhas afirmaram que ouviram uma forte explosão que destruiu janelas de edifícios perto do local. Segundo os primeiros relatos, um motorista chegou na portaria da escola, foi interceptado pelo controle de segurança e acelerou o carro, que teria batido contra uma parede.
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