Interpol e cooperação internacional identificaram movimentação de Battisti na fronteira
Battisti era considerado foragido
Interpol e cooperação internacional identificaram movimentação de Battisti na fronteira Por Matheus Leitão [caption id="attachment_151154" align="alignleft" width="300"] Após quase 40 anos foragido, o italiano Cesare Battisti é escoltado após descer de avião que o trouxe da Bolívia até Roma, na Itália — Foto: Alberto Pizzoli/AFP[/caption] Sabe-se agora que a Interpol e as áreas de inteligência da Polícia Federal (PF) e da Itália, identificaram uma movimentação de Cesare Battisti na região de fronteira entre Bolívia e Brasil. A descoberta reforçou a suspeita de fuga para o país sul-americano, que já havia surgido em outra ocasião, logo após a decisão do ministro Luiz Fux do Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 13 de dezembro, que mandou prender o italiano. Depois da decisão de Fux, e quando Battisti foi considerado foragido, investigadores refizeram os passos de pessoas que participavam do seu círculo. Ao refazê-los, descobriu-se que uma delas tinha ido a Santa Cruz de La Sierra – cidade boliviana –onde Battisti acabou sendo preso no último sábado (12). Essa movimentação, ainda em 2018, ligou o sinal de alerta nos investigadores, mas não solucionava a questão. Algum tempo depois, as áreas de inteligência teriam identificado uma movimentação do próprio italiano na área de fronteira entre Bolívia e Brasil. De posse dos dados da investigação, possível após uma intensa troca de informações e outras medidas de cooperação policial internacional, as autoridades bolivianas efetuaram a prisão. Battisti foi levado para Itália nesta segunda-feira (14), sem passar pelo Brasil como desejava o governo Bolsonaro, e começou a cumprir a pena na prisão em Oristano, na Sardenha.
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