Braço da al-Qaeda reivindica ataques que mataram mais de 100 no Iraque
Atentados em várias cidades deixaram mais de 250 feridos.
Da AFP
O Estado Islâmico do Iraque (ISI), braço da rede terrorista da al-Qaeda, reivindicou nesta quarta-feira (25) a onda de atentados que deixou na segunda-feira um saldo de 113 mortos em todo o país, assegurando que se trata do início de uma nova "campanha militar" lançada por seu chefe, Abu Bakr al-Baghdadi.
"No âmbito da nova campanha militar para recuperar os territórios abandonados pelo ISI, o ministério da Guerra enviou seus filhos e os mujahedines a uma ofensiva sagrada durante o Ramadã", explicou o ISI em uma mensagem no site jihadista Honein.
"A operação dos jihadistas surpreendeu o inimigo e o fez perder a cabeça. Isto prova o fracasso dos serviços de segurança e de inteligência" iraquianos, acrescentou a organização.
O último saldo indica que a série de atentados que atingiu o Iraque na segunda-feira deixou um total de 113 pessoas mortas e 250 feridos. Trata-se da pior onda de atentados em mais de dois anos e meio.
No total, 29 ataques afetaram 19 cidades. O pior atentado foi o da cidade de Taji, a 25 quilômetros de Bagdá, onde 42 pessoas morreram.
O braço iraquiano da al-Qaeda anunciou recentemente sua intenção de intensificar seus combates, e proclamou o "lançamento de um novo projeto batizado de 'Derrubar os muros'. A prioridade é libertar os prisioneiros muçulmanos (...) e eliminar juízes, procuradores e os que os protegem".
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