Bomba de Marcinho alivia tensão no Botafogo e garante primeira vitória de Paquetá

Marcinho garante vitória do Botafogo

[caption id="attachment_147326" align="alignleft" width="300"] Marcinho tira o sufoco do Botafogo (Foto: André Durão/GloboEsporte.com)[/caption] Bomba de Marcinho alivia tensão no Botafogo e garante primeira vitória de Paquetá Vaiado no primeiro tempo, lateral-direito marca golaço na etapa final e garante triunfo merecido do Alvinegro, que foi superior na maior parte do duelo A semana de tensão no Botafogo terminou com vitória redentora no Nilton Santos. O time não fez uma partida maravilhosa, mas foi superior à Chapecoense durante a maior parte do tempo e mereceu o placar de 1 a 0. O triunfo veio com belo gol do lateral-direito Marcinho, o primeiro dele como profissional. O técnico Marcos Paquetá, por sua vez, pela primeira vez sentiu o gosto da vitória com a Estrela Solitária no peito. Com muitas baixas, Paquetá improvisou. Colocou Gilson aberto pela ponta esquerda e promoveu o retorno de Marcinho ao time, no lugar de Luís Ricardo. Na etapa inicial, o time trabalhou bem a bola, foi superior, mas não teve a efetividade que o técnico cobrou na véspera do duelo. Matheus Fernandes, como elemento surpresa, foi o jogador mais perigoso, com duas finalizações. Na etapa final, a Chape parecia que equilibraria as ações e voltou melhor do intervalo. O golaço de Marcinho, aos nove minutos, foi a ducha de água fria. O lateral surgiu pela direita, tocou em Valencia e correu para a área. O chileno levantou, Kieza fez o pivô, e o camisa 4 soltou um foguete. Belo gol e uma comemoração pra lá de efusiva. Após o gol, o Botafogo conseguiu controlar bem o jogo e pouco foi ameaçado. Marcou o segundo no fim, mas o árbitro anulou por considerar falta de Moisés na jogada - o lateral-esquerdo, aliás, quem colocou a bola na rede. Já nos acréscimos Leandro Pereira conseguiu o empate para a Chape, mas o impedimento foi assinalado. A marcação foi o último sopro da adversária e garantiu justiça ao que se observou durante os 90 minutos. Público: 6.912 pagantes e 7.602 presentes/ Renda: R$ 128.550,00 Os dois times voltam a campo no próximo domingo. O Botafogo, 10º colocado com 20 pontos, joga às 16h contra o Internacional, em Porto Alegre. A Chape, agora na zona de rebaixamento, joga três horas depois na condição de mandante, contra o Grêmio. Centroavante, Kieza naturalmente costuma jogar no centro da área, enfiado entre os zagueiros, mas no segundo tempo o atacante se destacou quando começou a cair pela ponta esquerda. De lá, puxou contra-ataques, mostrou gás para incomodar Eduardo e bagunçou o sistema defensivo. No gol alvinegro, fez o pivô para Marcinho soltar o canudo. Ainda pela esquerda, fez ótima jogada no que seria o segundo gol do Botafogo, marcado por Moisés - a arbitragem marcou falta discutível do lateral-esquerdo. Saulo foi pouco incomodado durante o jogo, mas mostrou segurança nas saídas do gol. E foi arrojado no primeiro tempo em jogada na qual Bruno Silva apareceu com liberdade. Jogou-se nos pés do adversário. Alvo da torcida em alguns jogos na temporada, Marcinho passou a ser vaiado ainda no primeiro tempo ao quase entregar um contra-ataque de maneira bisonha. No segundo tempo, aos nove minutos, iniciou a jogada que abriu a vitória alvinegra. Tocou para Valencia e correu para a área. O chileno cruzou, Kieza ajeitou, e o lateral, com raiva, soltou a bomba de pé esquerdo e fez seu primeiro gol como profissional. Ao comemorar, fez cara de raiva, apontou para a arquibancada, num gestual que indicava um tremendo desabafo. Após o jogo, o garoto de 22 anos garantiu que queria era se posicionar em frente ao camarote de sua família para homenagear seu irmão, aniversariante desta quinta-feira.