Akinfeev admite espera por pênaltis e celebra: "A Rússia joga futebol"
Akinfeev classifica a Rússia com o pé esquerdo
[caption id="attachment_146775" align="alignleft" width="300"] Akinfeev defende o último pênalti da disputa contra a Espanha e garante a classificação russa (Foto: Reuters/Kai Pfanffenbach)[/caption] Akinfeev admite espera por pênaltis e celebra: "A Rússia joga futebol" Herói da classificação nos pênaltis, goleiro diz que estratégia russa foi manter empate na prorrogação e afirma que país anfitrião vem realizando "uma Copa fantástica" dentro e fora de campo Por GloboEsporte.com, Moscou ma das grandes lendas do futebol russo, com mais de 14 anos no gol da seleção nacional, Igor Akinfeev viveu neste domingo o ponto mais alto de sua trajetória com a camisa da Rússia. O jogador do CSKA Moscou pegou dois pênaltis - além de fazer outras boas defesas durante o jogo - e foi o grande herói da classificação russa para as quartas de final do Mundial, superando a Espanha. E, após o confronto, admitiu que o time estava confiando em sua atuação, segurando o empate com a Roja. - Durante todo o segundo tempo nós ficamos na defesa, defendemos o gol e estávamos esperando os pênaltis, pois é muito difícil jogar contra a Espanha. Conseguimos, e nem sempre os espanhóis ganham. Graças a Deus ganhamos - afirmou Akinfeev em entrevista ainda no campo. Capitão da equipe na era Cherchesov, o jogador de 32 anos foi exaltado pelos companheiros após o apito final. E aproveitou a ocasião para se tornar um porta-voz em defesa do país - que superou as expectativas negativas de antes do Mundial com relação ao desempenho dentro de campo, elogiando, também, a organização do torneio. - Antes do torneio, eu disse que nós devíamos nos unir, e conseguimos fazer isso. Estamos realizando uma Copa fantástica, e não só nossos torcedores, mas dos outros países também, entendem que a Rússia é um país que joga futebol e sabe organizar uma festa - disse o goleiro. Escolhido como o melhor jogador em campo neste domingo, o goleiro russo foi para a sala de entrevistas coletivas depois do jogo. Mas mal sentou, respondeu uma pergunta em que o tradutor não funcionou, levantou-se e foi embora para o exame antidoping. Um homem de poucas palavras.
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