Com reservas, Grêmio fica no 0 a 0 com Furacão e perde chance de se aproximar do Timão
Grêmio com pouco futebol, escapa de uma derrota com o Atlético-PR
Sem titulares, preservados, Tricolor joga pouco e até escapa de sair com a derrota para o Atlético-PR, neste domingo pela manhã, na Arena, pela 21ª rodada do Brasileirão [caption id="attachment_138340" align="alignleft" width="300"] crédito: Wescley Santos / Agencia Press Digital[/caption] O Grêmio entrou em campo com formação reserva, disposto a reduzir a distância ao líder Corinthians para cinco pontos. Em franca anscensão, o Atlético-PR mirava um triunfo valioso para se aproximar do G-4 do Brasileirão. Mas o marasmo costumeiro de uma manhã de domingo fria e cinza falou mais alto. E pareceu ter contagiado os atletas das duas equipes em 90 minutos de pouco – quase nada – futebol na Arena, em um empate em 0 a 0 sonolento, válido pela 21ª rodada do Brasileirão. Com o empate, o Grêmio reduz a distância em para sete pontos a distância ao líder Corinthians – 47 a 40 – e garante a vice-liderança, ao abrir quatro pontos do Santos. Vale lembrar: o Peixe ainda joga na rodada, e o Timão tem um jogo a menos. O Atlético-PR, por sua vez, é sexto, com 30 pontos, mas pode ser ultrapassado por Cruzeiro ou Sport e pelo Botafogo. As duas equipes têm missões distintas pela frente. O Grêmio volta a campo já na quarta-feira, às 21h45, para encarar o Cruzeiro no Mineirão, pelo segundo jogo da semifinal da Copa do Brasil. O próximo compromisso do Tricolor pelo Campeonato Brasileiro está marcado para o sábado, às 16h, diante do Sport, na Arena. O Atlético-PR, por sua vez, tem a semana livre até enfrentar o Flamengo no domingo, às 16h, no Maracanã, pela 22ª rodada do Brasileirão. Grêmio e Atlético-PR travaram 45 minutos iniciais de pouco – quase nada – futebol. Com formação reserva, o Tricolor até tentou propor o jogo e controlar a posse, mas teve muitas dificuldades ao tentar fazer a transição da defesa ao ataque. E não apenas pela falta de entrosamento, que, de fato, freou o setor de criação. O Furacão soube marcar alto para pressionar a saída de bola gremista e provocou alguns erros de passes dos rivais. Não à toa, os visitantes criaram a melhor chance do primeiro tempo, com Ederson. O atacante recebeu cruzamento livre dentro da área, mas finalizou para fora. Após um primeiro tempo sonolento, era natural que a segunda etapa fosse mais atraente aos olhos do torcedor. Mesmo reserva, o Grêmio manteve a ideia reter a posse de bola e procurar as ações ofensivas. Sem sucesso. O Tricolor só chegou, de fato, em um lance individual de Everton, que aplicou um lençol dentro da área, mas acabou "abafagado" por Weverton antes da finalização. A equipe ainda deu espaços para o Atlético-PR explorar os contra-ataques. E com muito perigo. Aos 15, Guilherme lançou Sidcley dentro da área. O lateral ganhou da marcação de Marcelo Oliveira e saiu cara a cara com Paulo Victor, que fechou bem o canto e fez um milagre para salvar o Grêmio. Depois, aos 22, Ederson recebeu dentro da área e chutou cruzado, para mais uma grande defesa do arqueiro gremista. A partir daí, Renato Portaluppi e Fabiano Soares promoveram uma série de alterações em suas equipes para tentar mudar o jogo. Nenhuma delas foi capaz de balançar as redes. Mesmo fora de casa e sem uma atuação brilhante, o Atlético-PR foi o responsável por levar mais perigo ao longo da partida, desde o primeiro tempo, com Ederson. Mas parou em sua falta de pontaria e em Paulo Victor. O goleiro gremista fez duas boas intervenções em chutes de Sidcley e Guilherme e garantiu o 0 a 0. De quebra, amplia a "sombra" a Marcelo Grohe, numa disputa por posição. O Atlético-PR ainda reclama de um pênalti não marcado em Sidcley. Aos 20 do segundo tempo, o volante Eduardo Henrique lançou o lateral, que tentou fazer o giro dentro da área e caiu no gramado. O árbitro mandou o jogo seguir. Mesmo sem estar em campo, o domingo foi de trabalho para os principais atletas da equipe de Renato Gaúcho, cedo pela manhã no CT Luiz Carvalho. E o domingo de treinamentos não impediu que alguns dos titulares fossem à Arena para dar seu apoio aos companheiros. São os casos de Kannemann, Barrios, Luan, Pedro Rocha e Arthur, que assistiram à partida nos camarotes. O gringo, aliás, chegou a atender a pedidos de selfie de um torcedor.
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