Enfim, Fla-Flu: 22 anos depois, clássico decide o Carioca com duelo de gerações

Fla-Flu grande clássico na decisão do Carioca

[caption id="attachment_135744" align="alignleft" width="300"]-01 Fla-Flu 22 anos depois, clássico decide o Carioca Abel e Zé Ricardo no encontro de gigantes na final do Carioca - crédito globoesporte[/caption] Tempo de espera por nova decisão estadual entre os rivais - a última foi em 1995 - é praticamente igual à diferença de idade entre Abel e Zé Ricardo. Mais de 20 mil ingressos foram vendidos Por Amanda Kestelman e Edgard Maciel de Sá, Rio de Janeiro Do lado rubro-negro, um representante da nova geração de técnicos em destaque. Do tricolor, um remanescente das antigas que soube se reinventar como poucos. Donos das duas melhores campanhas, Zé Ricardo e Abel Braga chegam à final carregando bagagens opostas, mas prontos para reescrever um capítulo decisivo do Fla-Flu no Campeonato Carioca após 22 anos. Desde o famoso gol de barriga em 1995 que os rivais não disputam a taça entre si. Dá quase o mesmo tempo de diferença de idade entre os treinadores. Abelão chega à quarta final de Carioca como treinador. Jamais perdeu. Zé disputa sua primeira decisão. A bola rola às 16h (de Brasília), no Maracanã. Mais de 20 mil ingressos já foram vendidos. O segundo jogo será no dia 7 de maio. - É um grande espelho para mim. É uma satisfação muito grande fazer parte deste momento. Já nos enfrentamos na final da Taça Guanabara. Acho que é a 24ª ou 25ª final da carreira do Abel, podia deixar um para mim (risos) - disse Zé Ricardo, de 45 anos. Abel prevê sucesso para Zé Ricardo. Cascudo, ele também lembra do seu início de trajetória como técnico e suas primeiras decisões atuando do lado de fora do gramado. Com bom humor, deseja que os títulos cheguem para o colega rubro-negro, mas não agora. - As coisas vão acontecer com naturalidade para ele, pode ter certeza. Quem sabe não acontece com ele o mesmo que aconteceu comigo? No segundo ano como treinador já fui campeão pernambucano pelo Santa Cruz. Quem sabe ele também não consegue encher a parede de medalhas? Alguns demoram mais, outros menos. Mas esse é o caminho. Quem é bom sempre chega. Só espero que não chegue agora, pode esperar um pouco mais (risos) - respondeu Abel, de 64 anos.

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