Flamengo leva sufoco do Atlético-PR, mas sai com vitória e liderança

Guerrero e Diego fizeram os gols da vitória do Flamengo

Fla começa fulminante, leva sufoco do Atlético-PR, mas sai com vitória e liderança Time da casa encaminha vitória nos primeiros minutos com gols de Guerrero e Diego, mas vê Furacão descontar e ameaçar chegar ao empate no 2º tempo INÍCIO DE UM, FINAL DE OUTRO [caption id="attachment_135495" align="alignleft" width="300"]-01 flamengo Crédito globoesporte[/caption] No primeiro encontro de brasileiros na Libertadores 2017, Flamengo e Atlético-PR tinham em comum muito mais que as cores rubro-negras. Com desfalques importantes, ambos buscavam uma vitória para ter tranquilidade na fase de grupos da competição. Diante de um Maracanã lotado, com direito a mosaico 3D lembrando o título de 1981, o Fla encaminhou o triunfo com gols de Guerrero e Diego nos primeiros minutos, mas viu o Furacão descontar no segundo tempo com Nikão e ensaiar uma busca pelo empate, tendo gol bem anulado nos minutos finais. No fim, o time da casa conseguiu segurar o placar de 2 a 1, para alívio dos quase 60 mil torcedores que compareceram ao estádio. Diego deixou o campo machuado no segundo tempo e preocupa o Flamengo. O Flamengo confirmou que o meia teve uma torção no joelho direito e será examinado nesta quinta-feira. O jogador e o departamento médico deixaram o Maracanã pessimistas. Com a vitória sobre o Atlético-PR e o empate entre Universidad Católica e San Lorenzo na outra partida da noite, o Flamengo assumiu a liderança isolada do Grupo 4 com seis pontos. O Furacão é o terceiro, com quatro pontos, um a menos que o time chileno. Os argentinos estão na lanterna com apenas um. Fla e Atlético voltam a se enfrentar no dia 26/04, pela quarta rodada. PÚBLICO E RENDA Público pagante: 53.389 Público presente: 58.558 Renda:R$ 3.336.297,50 O Flamengo começou a partida com uma surpresa na escalação. Por um problema intestinal, Mancuello foi sacado. Com isso, Trauco foi adiantado e Renê entrou na lateral esquerda. E logo aos 6 minutos, o peruano fez um lindo lançamento para Guerrero, que dividiu com Weverton e contou com falha de Thiago Heleno para escorar de cabeça e abrir o placar. O rubro-negro carioca estava fulminante no início. Aos 15, Arão avançou pela direita e cruzou, Diego chutou colocado no ângulo e anotou o segundo. O meia, aliás, estava com o pé calibrado. Aos 26, acertou a trave em outro chute de fora da área. O Atlético-PR mostrava dificuldades para equilibrar a partida e pouco ameaçava. O time da casa começou a segunda etapa da mesma forma, pressionando o rival. Mas aos 14 minutos foi o Furacão que chegou ao gol. Em jogada trabalhada, Douglas Coutinho encontrou Nikão - em posição de impedimento - que empurrou para o fundo da rede e diminuiu. Aos 20, a situação complicou ainda mais para o Fla, com a saída de Diego, machucado após torcer o joelho. Embalado com o gol, o Atlético-PR começou a chegar com mais frequência ao ataque e chegou a balançar a rede em gol corretamente anulado por posição irregular. Mas o Fla conseguiu se reposicionar, controlou o jogo nos minutos finais e segurou o resultado. Com o desfalque de Mancuello de última hora, Trauco foi deslocado para a ponta esquerda, posição que não treinou muito no Fla, mas que já experimentou no Universitario, seu ex-time. A improvisação não prejudicou o time carioca. Pelo contrário. Mostrando personalidade, o peruano deu passe para o gol de Guerrero e foi um dos melhores do time. Autor de golaço, Diego também vinha se destacando, até sair machucado no segundo tempo. Do lado do Furacão, o lateral-direito Jonathan foi o melhor do time. Mostrando muita disposição, buscou o jogo intensamente e participou da jogada do gol. O destaque negativo ficou por conta de Thiago Heleno. Lento, o zagueiro falhou duas vezes no lance do gol de Guerrero e mostrou dificuldades em acompanhar os atacantes do Flamengo. A torcida do Flamengo preparou, pela primeira vez, um mosaico 3D e, de quebra, frente e verso. Na primeira parte, em um mar de cartelas verdes, duas faixas gigantes e uma bola em movimento simulavam o gol de falta de Zico contra o Cobreloa na final da Libertadores de 1981. Depois, os torcedores viravam as cartelas e, em vermelho, preto e branco, formavam a frase "seremos campeões".

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