Ceará demite Gilmar Dal Pozzo após derrota na Copa do Brasil

Gilmar, demitido após o revés para o Boavista

[caption id="attachment_134244" align="alignleft" width="300"]09 de fevereiro de 2017, Lances do jogo entre Ceara x Horizonte, pelo campeonato cearense 2017, na arena castelao. Crédito:diariodonordeste[/caption] O departamento de futebol do Alvinegro já trabalha para anunciar em breve o nome do novo treinador do Ceará Aconteceu o que já era previsível. Gilmar Dal Pozzo foi demitido do cargo de técnico alvinegro após derrota e eliminação do clube na Copa do Brasil. Segundo nota do clube enviada à imprensa, "a atitude foi tomada em comum acordo com o treinador". Em sequência, o clube agradeceu o profissional pelos serviços prestados e desejou sucesso. Após o revés para o Boavista, o treinador foi o principal alvo de 'torcedores' que o cercaram no Aeroporto Internacional Pinto Martins e o ameçaram. Sob o comando de Dal Pozzo, o Alvinegro disputou 9 partidas, com 5 vitórias, 2 empates e 2 derrotas, marcando 9 gols e sofrendo 4. Apesar de poucas, as derrotas foram marcantes: uma no Clássico-Rei, contra o Fortaleza, e outra contra o Boavista, que resultou na eliminação na Copa do Brasil. O departamento de futebol do Alvinegro já trabalha para anunciar em breve o nome do novo treinador do Ceará. Estão atualmente disponíveis no mercado os técnicos Givanildo Oliveira, Marquinhos Santos, Sérgio Soares, Dado Cavalcanti, Hemerson Maria, Vanderlei Luxemburgo, Silas Pereira, Doriva, Alexandre Gallo, Marcelo Martelotte, Ney Franco, entre outros. Gilmar Dal Pozzo é mais uma vítima da 'rodada maluca' de abertura da Copa do Brasil. 11 clubes considerados favoritos 'rodaram' após vacilarem em seus jogos, mesmo com a vantagem do empate. Dado Cavalcanti foi demitido do Náutico, Hemerson Maria do Fortaleza e Marquinhos Santos do Figueirense. Apego a uma formação tática  Gilmar Dal Pozzo chegou à Porangabuçu sob promessa de montar um time sob apenas um desenho tático definido, o 4-1-4-1, para repetir o sucesso dos tempos de Chapecoense. Para isso, mudou a forma como jogava o time que encerrou a Série B sob o comando de Sérgio Soares. Escalou Magno Alves como centro-avante fixo e anexou dois jogadores supostamente de velocidade nas pontas, como Douglas Baggio e Lelê, depois Alex Amado. Após uma boa vitória contra o Maranguape, o time encarou de frente logo o maior rival e foi derrotado, já atraindo os primeiros questionamentos. A baixa média de gols do ataque do time de Dal Pozzo, apenas 1 por jogo, provocou a impaciência de torcedores. No entanto, na parte defensiva, o técnico teve êxito, sofrendo menos de 0,5 por partida. Quando a equipe parecia engrenar, após boa vitória contra o Ferroviário, no Clássico da Paz, um despretensioso empate contra o Itapipoca, nos últimos minutos, parecia ser o prenúncio do que viria. Novamente, nos acréscimos, Dal Pozzo recebeu o castigo de recuar a equipe para garantir resultados. Derrota e demissão já previstas.

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