[caption id="attachment_133855" align="alignleft" width="300"] Juninho concede entrevista coletiva nesta terça-feira, no Fazendão (Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia/Divulgação)[/caption] Volante diz que Guto Ferreira pediu para que ele invertesse o jogo em lance do segundo tempo e celebra bom rendimento nas cobranças de falta: “Fruto de trabalho” Por GloboEsporte.comSalvador No fim da partida entre Bahia e Jacobina, no último domingo, quando o Tricolor já havia sacramentado o placar de 2 a 0, o volante Juninho queria mais. Depois de receber uma bola na lateral esquerda, ele ouviu do técnico Guto Ferreira o pedido para que invertesse a jogada e fizesse um lançamento para Eduardo, que estava livre de marcação na lateral oposta. O meio-campo, contudo, tinha em mente uma avaliação sobre o goleiro adversário: ele jogava adiantado e poderia dar a Juninho a chance marcar o terceiro gol do Bahia. A posição não era das melhores e poderia causar insegurança a boa parte dos atletas que enfrentam a pressão de jogar diante de sua torcida. Mas Juninho não teme a incerteza. Dali mesmo, ele mandou no gol. O chute não foi certeiro, mas uma certeza ele tem: fez o que deveria fazer naquele momento. Nesta terça-feira, foi isso que ele garantiu para a imprensa. Questionado sobre o lance, Juninho afirmou que não tem medo de errar e que, quando puder, vai tratar de arriscar novamente. - Eu não gosto muito de ficar no banco, não. Mas, quando a gente está fora, vê o jogo melhor. Então cheguei a comentar com os meninos no banco que o goleiro costuma jogar adiantado. Não só ele, mas a maioria dos goleiros hoje em dia joga assim. Então deu para perceber ali. Uma vez, tentei surpreender ele ali, e a bola passou um pouco perto, mas, no momento certo, quem sabe. Aquela falta diante do meio de campo [na verdade, foi um lance], o Guto falou [para eu não bater direto], porque o Eduardo realmente estava sozinho. Ele falou: “Inverte a bola no Eduardo”. Eu falei: “Não, professor. Vou dar no gol”. Ele chegou a me olhar meio torto... Ele deve ter pensado: “Esse cara é maluco. Bater no gol daqui”. Mas optei por bater, passou perto ali. Acho que a gente não pode ter medo de arriscar. As coisas vão acontecer quando você tiver coragem para fazê-las. E, graças a Deus, eu não tenho medo de errar. E, se tiver que arriscar mais vezes, vou arriscar - assegurou. Acho que a gente não pode ter medo de arriscar. As coisas vão acontecer quando você tiver coragem para fazê-las. Juninho, volante do Bahia E o caráter destemido bem pode ser uma boa característica para um batedor de faltas como Juninho. Conhecido por mandar bem no fundamento, o volante destaca o trabalho realizado e diz que tem conseguido evoluir nos treinamentos realizados no Fazendão. - É fruto de trabalho. Eu sempre tive uma característica de bater bem faltas, mas aqui estou tendo a oportunidade de aprimorar o fundamento. Os gols estão saindo. As coisas acontecem no momento certo, no tempo de Deus. Se os gols estão saindo agora, era porque era para sair. Estou muito feliz aqui no Bahia, então os gols têm que sair aqui mesmo - comemorou. Juninho ainda não sabe se vai ser titular na próxima partida do Bahia, marcada para as 20h45 de quarta-feira, contra o Jacuipense. A tendência, no entanto, é que ele comece jogando, já que foi reserva no último jogo e está suspenso da partida seguinte, contra o Moto Club, pelo Nordestão.