Thalita Zampirolli promete ousar com tapa-sexo no carnaval: 'Pequenininho'
Transex, que é musa da Porto da Pedra, quer mostrar corpo moldado com muitos tratamentos estéticos: 'Tem gente que não acredita que já fui menino'.
Thalita Zampirolli exibe seu corpão(Foto: Rafael Antonio / Divulgação) Eliane SantosDo EGO, no Rio Se tem alguém que está se dedicando de verdade ao carnaval 2016, esse alguém é Thalita Zampirolli, a modelo transexual, de 26 anos, que estreia como musa da Porto da Pedra - escola do grupo A do Rio de Janeiro. O convite para abrilhantar o time de mulheres bonitas da escola veio em outubro de 2015 e, desde então, ela faz dieta, tratamentos estéticos e se impôs o projeto "cinturinha de pilão" - em que pretende reduzir as medidas dessa região de 62 para 58 cm. Tudo isso para roubar a cena durante o desfile em um micro tapa-sexo, e dar o que falar na folia carioca. Questionada se a peça diminuta pode causar alguma insegurança, por ser transexual, ela dá de ombros. "Estou me cuidando bastante, mas por mim. Não preciso provar nada para ninguém. Sou mulher e ponto. Apesar de que tem gente que não acredita que já fui menino. Quero estar linda para usar um tapa-sexo bem pequeininho, em uma fantasia digna da minha dieta", enfatiza ela, contando ainda que queria vir nua, mas que tanta ousadia não combinaria com o enredo da escola, que vai falar sobre o circo e a vida do palhaço Carequinha na Avenida - mesmo tema usado para este ensaio, que ilustra a segunda matéria do especial "Elas vão dar o que falar no carnaval" do EGO. Fantasia já custa um carro popular Já que a nudez será parcial, a modelo voltou suas forças para encher de luxo a parte da fantasia que cobrirá (pouco) seu corpo. Mandou importar pedrarias para compor a roupa e muitas penas. "Não dá para falar em valores, mas posso dizer que já ultrapassou o preço de um carro popular", revela. E vale a pena investir tanto para desfilar por tão pouco tempo? "Vale, sim. A vida é uma só. Se a gente não fizer o que dá prazer, a vida não vale a pena. E investir em uma roupa bacana, gastar dinheiro com clínica de estética é o que me dá prazer no momento", diz ela, antes de admitir que esse prazer se reflete também em uma grande vitrine profissional. "Acho que a Sapucaí é uma passarela de oportunidades. Não vê a Viviane Araújo? Ela começou no samba, e veja onde o samba a levou. Quem sabe não me chamam para ser rainha de bateria?", sonha. Água e cinta para conquistar cinturinha de pilão Para fazer bonito na "passarela de oportunidades", Thalita conta que passa quase a semana inteira em um clínica de estética. Além de dieta à base de frango grelhado e batata doce, ela é adepta de massagem modeladora - que faz três vezes por semana -, carboxiterapia e argiloterapia, que faz para melhorar o tônus da pele. "Eu vivo em uma clínica de estética (risos). Mas quero estar linda e à altura da minha escola. Também bebo quatro litros de água por dia e só durmo de cinta modeladora para ajudar afinar a cintura. Quero desfilar com uma cinturinha de pilão e destacar ainda mais o meu bumbum. Quero desfilar com 58cm de cintura. Comecei o projeto com 62, e só falta um centímetro para eu atingir meu objetivo", festeja ela, a um mês do carnaval.
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