Da Redação, com Lancepress
Jogadores diferentes, esquema diferente. Os dois fatores sinalizavam que o São Paulo enfrentaria a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, totalmente desentrosado. Porém, para (boa) surpresa do torcedor são-paulino, viu-se em Campinas um Tricolor bem postado em campo e com bom toque de bola, apesar da lentidão. No entanto, o razoável futebol dos reservas são-paulinos não foi suficiente para tirar o zero do placar e evitar o empate sem gols diante da Macaca.
Com as mudanças dos atletas, mudou também a característica da equipe, que encarou a Macaca em um 4-4-2 e não no 4-2-3-1 habitual. No meio, bom toque de bola com Paulo Assunção, Casemiro, Maicon e Ganso. Na frente, Cícero fez a função de segundo atacante ao lado de Willian José, centralizado.
Contudo, apesar de boas trocas de passe e domínio da posse de bola na maioria na primeira etapa, o clube do Morumbi pouco chegou ao gol e não criou uma grande variedade de oportunidades, muito em função da lentidão do meio.
Na quarta-feira, o São Paulo joga pela Copa Sul-Americana. No Morumbi, o Tricolor recebe a Universidad Católica e, após empate por 1 a 1 no Chile, os comandados do técnico Ney Franco podem até empatar sem gols que passam à final da competição. A Ponte volta a jogar no próximo domingo, contra a Portuguesa, na última rodada do Brasileirão.
O Jogo
Aos 14 minutos, veio a melhor chance do São Paulo no primeiro tempo. Em boa tabela, Casemiro tocou para Willian José, que devolveu ao volante. Da entrada da área, o camisa 28 finalizou e Edson Bastos defendeu. No rebote, Casemiro, novamente, tentou completar para o gol, mas acabou pegando torto na bola e mandou para a linha de fundo.
A Ponte assustou com chute de Roger em que Denis fez boa defesa, já no fim da primeira etapa. E o Tricolor, mesmo melhor do que a equipe da casa, não conseguiu reverter a posse de bola em gols.
No intervalo, nova mudança no esquema são-paulino. Ney Franco sacou Henrique Miranda e promoveu a entrada de Ademilson. Com isso, o técnico recuou Casemiro para a função de zagueiro (pela esquerda) e passou a ter, atrás, uma linha com três defensores. Cícero foi para a ala esquerda enquanto Douglas, para a direita. Ademilson então assumiu a função de segundo atacante.
Mas a mudança de Ney não surtiu efeito e que melhorou foi a Ponte, que chegou ao menos duas vezes com muito perigo ao gol de Denis. Em uma delas, Roger finalizou na trave, assustando o camisa 22.
Depois, com mais uma alteração (Lucas Farias no lugar de Willian José), Ney Franco mudou o Tricolor novamente e deslocou Cícero da ala esquerda para ser referência na frente. Entretanto, assim como Willian, o camisa 16 não conseguiu prender a bola no ataque, dificultando a chegada dos meias e de Ademilson, que buscou cair pelos lados após entrar na segunda etapa.
No fim, o resultado não foi ruim para o São Paulo que, com um time totalmente desentrosado e com várias caras novas, não apresentou um futebol tão ruim em Campinas.
FICHA TÉCNICA:
PONTE PRETA 0 X 0 SÃO PAULO
PONTE PRETA: Edson Bastos, Cicinho, Ferron, Cleber e João Paulo; Baraka, Renê Júnior, Wendel Santos e Nikão; Rildo e Roger. Técnico: Guto Ferreira
SÃO PAULO: Rogério Ceni (Denis), Douglas, Paulo Miranda, Edson Silva e Cortez; Wellington, Maicon, Jadson (Cañete) e Ganso; Lucas (Osvaldo ou Ademilson) e Willian José. Técnico: Ney Franco.
Local: Moisés Lucarelli, Campinas (SP)
Data e hora: 25/11/2012, às 17h (horário de Brasília)
Árbitro: Luiz Flavio de Oliveira (SP)
Auxiliares: Anderson José de Moraes Coelho (SP) e Danilo Ricardo Simon Manis (SP)
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