LANCEPRESS! - São Paulo (SP)

O Palmeiras teve um dia agitado na manhã deste sábado. Segundo a Polícia Militar, cerca de 100 torcedores da Mancha Alviverde, principal uniformizada do clube, foram até a Academia de Futebol para protestar contra a situação da equipe. Os alvos foram conselheiros, diretores e alguns jogadores. Não houve confusão e tudo foi pacífico.

Alguns torcedores se caracterizaram. Um deles estava de sunga, boné e óculos escuros. Ele ficou sentado embaixo de um guarda-sol para representar o presidente Arnaldo Tirone, que foi à praia um dia depois do rebaixamento. Outro estava todo enfaixado e dizia ser o vice-presidente de futebol Roberto Frizzo. Além disso, havia um palmeirense com a camisa do Chile, uma garrafa de vodka e muletas se passando por Valdivia, e outro com dois pés de alface na mão como se fosse o goleiro Bruno.

Além disso, algumas fezes falsas foram espalhadas pelo chão com o nome de alguns atletas do elenco. A torcida espalhou faixas em frente à Academia ("Conselho vendido"; "Frizzo agiota"; "Diretoria: Câncer da SEP"; "Renovação" e "Elenco de m****") e xingou dirigentes e jogadores. O ex-técnico Luiz Felipe Scolari e o atual, Gilson Kleina, foram poupados.

Os palmeirenses se concentraram em frente ao Palestra Itália e foram caminhando até o centro de treinamento. Eles chegaram ao local por volta das 11h20. Muitos jogadores já tinham deixado o local. Já o ônibus da delegação teve de esperar cerca de 20 minutos, já que não havia como passar pela entrada da Academia. Após uma conversa entre os seguranças do clube e alguns torcedores, o veículo saiu.

A torcida ainda ficou no local até às 12h e foi embora. No jogo deste domingo, contra o Atlético-GO, no Pacaembu, a promessa é de mais protesto. Que novamente seja sem violência.