A caminho do Brasil, Jesus diz que grande time formado e carinho da torcida o motivam a ficar no Flamengo

Em relação ao retorno às atividades no Flamengo, Jorge Jesus não manifestou qualquer oposição.

Jorge Jesus desembarcando em Portugal — Foto: Reprodução / A Bola

Apesar de reforçar o quanto é querido por clube e fãs, treinador não é assertivo quando perguntado se deseja permanecer ou não no Rubro-Negro

Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro

Durante o embarque para o Brasil na manhã desta sexta-feira - deve chegar ao país no fim desta noite -, Jorge Jesus falou a negociação pela permanência no Flamengo. O treinador afirmou que tem dois meses para definir seu futuro e destacou que o fato de ter montado um grande time só aumenta o seu desejo de seguir. Em contrapartida, quando questionado se quer ficar, não foi assertivo.

- Tudo isto alterou, não só o meu pensamento, mas sobretudo isso. Neste momento não tenho nada em mente, tenho de viver o dia a dia, saber o que vai acontecer em função desta epidemia e tomar decisões. Tenho dois meses, até para os dirigentes do Flamengo para decidirem o que é melhor para eles.

- Sentimos que criamos uma grande equipe. Isso é um dos fatores que me motiva muito mais a continuar e a forma como também tenho sido tratado. Tenho dois meses para decidir a minha vida - disse Jesus ao jornal português "Record".

Jesus reforçou que o fato de o clube e a torcida do Flamengo fazerem questão de sua permanência também o motiva a chegar a um denominador comum com a direção rubro-negra.

- Claro que tem, quando há uma negociação tem de haver um acordo de ambas as partes. Sinto que o Flamengo me quer muito, e isso para mim é determinante. Ter um clube que me quer muito. Assim como ter a nação do Flamengo com a mesma ideia, isso será determinante para a minha decisão.

Em relação ao retorno às atividades no Flamengo, o treinador campeão brasileiro e da Libertadores não manifestou qualquer oposição.

- Nós temos compromissos contratuais, ainda temos mais dois meses de contrato e o Flamengo marcou-nos uma data para regressar e temos de o fazer. As nossas vidas profissionais, por causa da Covid-19, tudo terá de ser vivido no dia a dia e não tenho, neste momento, mais nenhum projeto a não ser que tenho um compromisso com o Flamengo.

Por fim, o português de 65 anos encarou com naturalidade a possibilidade de redução salarial.

- Neste momento não é isso que está em questão. Não sou diferente dos outros. Isso está a acontecer em todo o Mundo, com todos os profissionais de outras áreas. Portanto, comigo também será discutido.

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