Kalil pede e departamento jurídico do Galo agirá para tirar relator do STJD
Lázaro Cândido da Cunha, diretor jurídico do Galo, revela que o clube prepara documentação para pedir o impeachment do relator que tentou condenar R49 por dois jogos
Frederico Ribeiro - Belo Horizonte (MG)
Após o desabafo do presidente Alexandre Kalil, o departamento jurídico do Atlético-MG entrará com uma ação contra o auditor do STJD Jonas Lopes de Carvalho Neto, que votou pela suspensão de Ronaldinho por dois jogos pelo chute em Kléber, do Grêmio, e depois teve divulgadas imagens e informações suas com a camisa do Flamengo e postagens nas redes sociais zombando do camisa 49.
O diretor jurídico do Galo, Lázaro Cândido da Cunha, disse que o Alvinegro já está preparando uma documentação para entrar com um pedido de impugnação contra Jonas e que o manifesto deverá ser acionado no Tribunal Desportivo na próxima semana.
Estamos juntando um material para entrar com um pedido de impeachment contra o relator. Entendemos que ele pode ter um time, como todos os auditores do STJD, mas a sua exposição em relação à isso não foi bem vista pelo Atlético. Estamos preparando um pedido de exclusão de Jonas Lopes para a próxima semana - afirmou Cândido da Cunha, ao LANCENET!.
Apesar da forte determinação do Galo em ver Jonas Lopes fora do STJD, o próprio órgão já irá agir para avaliar se o relator do julgamento de Ronaldinho cometeu uma infração passível de advertência ou banimento do quadro da comissão disciplinar.
- O auditor pode ser advertido e até ocorrer exclusão do quadro. Mas isso tem que ser analisado com muita calma - avaliou o presidente do STJD, Flávio Zveiter.
GALO TENTARÁ LIMPAR A FICHA DE RONALDINHO
Apesar de não dar continuidade à vontade de entrar com um efeito suspensivo no STJD até às 19h da última quarta e tentar liberar Ronaldinho para a partida contra o Internacional, o departamento jurídico do Galo foi até o Tribunal Pleno do STJD e fez um pedido de recurso do julgamento do craque alvinegro.
Sem poder reaver a perda que o Galo teve com a ausência de Ronaldinho, Lázaro Cândido da Cunha explica que a razão do recurso acionado seria "limpar a ficha" de Ronaldinho para que, caso ele seja novamente denunciado, a pena não dobre por ser réu reincidente.
- Entramos com o pedido de recurso para defendermos o Ronaldinho e tentar impedí-lo de ter esse histórico em seu currículo disciplicar. Dessa forma, se conseguirmos, ele ficará com a ficha limpa. É uma atitude de precaução para que ele não possa tomar uma pena dobrada se, por um acaso, volte a ser julgado - explicou.
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