Bruno Henrique lembra lesões no olho em 2018: "Para mim e para os médicos era impossível jogar"

Bruno Henrique lembra, a lesão que eu tive foi bastante complicada

Bruno Henrique lembra lesões no olho em 2018: "Para mim e para os médicos era impossível jogar" Em coletiva da Seleção, atacante do Flamengo lembra recuperação de bolada no olho que quase o afastou do futebol. Para ele, momento de companheiro Gabigol no time de Tite vai chegar Por Raphael Zarko — Miami, Estados Unidos [caption id="attachment_156121" align="alignleft" width="300"] Feliz da vida, Bruno Henrique brinca durante coletiva — Foto: Pedro Martins / MoWA Press[/caption] Em fase impressionante no Flamengo, líder do Brasileiro e semifinalista da Libertadores, Bruno Henrique ainda parece demorar para acreditar em tudo que passa na carreira. Em janeiro de 2018, num jogo do Paulistão, por pouco uma bolada não colocou ponto final no seu sonho do futebol. Contra a Linense, ele sofreu cinco lesões no olho e precisou de muita disciplina e paciência para voltar a jogar. Na coletiva de imprensa da seleção brasileira, Bruno contou que os médicos e ele próprio duvidaram do retorno aos gramados. - A lesão que eu tive foi bastante complicada. E pouco vista no futebol. Para mim e para os médicos era impossível, mas para Deus, não. Temi não voltar a jogar futebol. A palavra certa que ouvi, em toda essa evolução, foi paciência. No começo eu não tinha paciência nenhuma. A lesão me impedia de fazer tudo. O que eu fazia dava alteração na vista. Para quem está acostumado a jogar com prazer, isso é muito chato. Esse foi o temor que tive, de não voltar a jogar. Mas depois de um ano olho para trás e vejo que Deus permitiu. Não cai uma folha de uma árvore se Deus não quiser. É um testemunho que dou, que Deus me curou - disse o atacante do Flamengo. Bruno Henrique chegou ao grupo da Seleção na madrugada desta segunda-feira. Ele e os companheiros fazem o primeiro treino em solo americano às 17h30, no CT do Miami Dolphins, em Miami. A programação foi alterada devido aos cuidados com a chegada do furacão Dorian. A seleção brasileira se prepara para os amistosos contra Colômbia e Peru nos dias 6 e 10 de setembro, respectivamente. A segunda partida será em Los Angeles. - Um momento único e mágico na minha carreira, estar aqui hoje representando o meu país, a seleção brasileira. Estou muito feliz, muito motivado também. Quando eu cheguei no quarto, vi meu nome, uniforme da Seleção, passou um filme na minha cabeça. Tudo que aconteceu comigo desde que comecei a jogar futebol até hoje. Posso dizer que sou um cara abençoado, sou um cara trabalhador, e tenho certeza de que minha vinda para cá não foi e não será em vão, Deus me colocou aqui e vou fazer o meu trabalho da melhor maneira possível, assim como venho fazendo no Flamengo – disse. Encantado com a fase do Flamengo, Bruno Henrique não esquivou sobre a chance do amigo Gabigol ser convocado em outra oportunidade. Lembrou, claro, que a decisão é de Tite, mas que aposta que a chance do companheiro de clube não vai demorar. - A gente já trabalha desde 2018 no Santos, agora retomamos no Flamengo. Se ele viesse, ficaria muito feliz também. Ele está em um bom momento como eu. O professor Tite é quem decide quem deveria estar aqui. Tenho certeza que o Gabriel também está perto. Se continuar desse jeito, não vejo como não estar aqui. Grande jogador, grande amigo, jogador de grupo - contou. Confira mais trechos da coletiva de Bruno Henrique Lesões no olho - Tive cinco lesões no olho. Uma delas que poderia ser fatal (para atuar) era o descolamento de retina. Em pouco tempo da lesão, no dia seguinte, já fiz a cirurgia e isso evitou o descolamento. Se não tivesse sido rápido, não estaria enxergando. Mas havia uma demora muito grande dos médicos. O pessoal achou que o meu retorno deveria ser antes, mas os médicos não queriam, porque seguia tendo alteração nos exames. Aqui nos EUA tinha o melhor especialista em retina no mundo, John Rock, mas não consegui o visto. Ele mandou para o Santos que também tinha um especialista muito bom na Alemanha. Fui para lá e o médico falou que precisava de paciência e fazer tudo o que me indicavam no Brasil, porque era tudo correto. Timidez - Sou um cara reservado para essas coisas, mas mostrei a eles minha felicidade por estar aqui. O mais importante é saber o que eu vim fazer aqui e saber que eu vou sempre estar preparado para ajudar. Grupo de WhatsApp da Seleção: - Todas as informações eles mandam pelo grupo. Quando eu entrei, vi o tanto de mensagem, "O que está acontecendo?". Depois que eu fui ver que era o grupo da seleção, os jogadores brincando, falando um monte de coisa. Eu comecei a rir, sem motivo, só pela felicidade de estar começando uma nova história na minha vida. Neymar: - O Neymar chegou brincando, falou que ia cortar meu cabelo. Ele e o pai dele sabem o que fazer, mas ele não falou nada com a gente sobre o futuro, não sei o que passa. O importante é que ele está aqui e vai nos ajudar bastante. Trote na Seleção: - Em todo o clube você tem que pagar alguma coisa, ou você canta, ou corta o cabelo. Eu já tenho uma música preparada, não é muito minha linha, não, mas eu vou nessa aí. A música já está ensaiada, eu ensaiei desde que fui convocado. Não vou falar, depois vocês vão ver. Carreira: - Eu jogava no Uberlândia, mas o campeonato era bem curto. Mas eu já tinha me destacado um pouco e o professor Zé Humberto me chamou para ir para o Itumbiara, mas era um campeonato curto também, o Mineiro da Terceira Divisão, e eu pude ajudar a subir para segunda divisão, fui o artilheiro, com nove gols. Foi onde tudo começou, eu fui para o Goiás, em 2015. Depois, fui jogar no futebol alemão, onde não tive tantas oportunidades e não fui bem, mas o importante é que hoje eu sou muito feliz, desde minha volta para o Santos, passando pelo Flamengo e hoje na seleção Jorge Jesus: - Se eu tivesse um treinador europeu, antes de eu ir para a Alemanha, acho que minha vida na Europa teria sido diferente. O Jorge Jesus é um cara intenso, cobra de todos, mas também conversa, mostra o caminho, e isso é nítido no futebol que o Flamengo está jogando. Não só eu, mas todos os jogadores, o Flamengo está jogando um futebol bonito. Ele é um treinador que ajuda os jogadores a evoluir, e isso ele está mostrando. Eu sou a prova viva disso, estou jogando bem, fazendo um bom trabalho e já fui convocado para a seleção. É isso, saber e entender a filosofia dele. Eu sou um cara que gosto muito de aprender as coisas, e essa evolução minha foi isso: aprender.

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