Isaquias Queiroz fatura o ouro no C1 1000m no Pan de Lima 2019 e repete título de Toronto

Isaquias Queiroz fatura o ouro no C1 1000m no Pan de Lima 2019 e repete título de Toronto Depois de levar a medalha de ouro no Canadá há quatro anos, brasileiro vence a mesma prova no Peru e confirma favoritismo. Antes disso, Vagner Souta fica com o bronze no K1 1000m Por Gabriel Fricke e Guto Rabelo — Lima, Peru [caption id="attachment_155419" align="alignleft" width="300"] Isaquias Queiroz C1 1000m Pan Lima — Foto: Fábio Canhete / Canoagem Brasileira[/caption] Isaquias Queiroz garantiu nesta segunda-feira a medalha de ouro na categoria C1 1000m e repetiu o feito de Toronto 2015, quando conquistou o título na mesma prova. O tempo do brasileiro foi de 3m47s631, seguido pelo cubano Fernando Jorge (3m48s574) e pelo canadense Drew Hodges (3m58s454). - A prova foi boa, acho que demorei para sair um pouquinho, depois fui para frente e nos 500m o cubano chegou, só que ele achou que podia se dar melhor na prova e começou a subir o ritmo igual a um louco. Mantive ali controlando meio bico atrás, e faltando quase 300m comecei a subir um pouco, e ele começou a sentir o cansaço e parou. Acredito que parou porque olhei e rapidamente ficou para trás, e depois controlei a prova e fui um pouco mais devagar, quer dizer, bem devagar para não mostrar o que tenho ainda, vou deixar guardado para o Mundial. Não quero que ninguém fique vendo como posso ir - disse Isaquias logo depois da vitória. A reportagem do GloboEsporte.com apurou que tinha um observador da seleção alemã de olho em Isaquias. O brasileiro liderou a prova desde o início, virando os primeiros 500m na liderança com o tempo de 1m49s093. O cubano Fernando Jorge também já aparecia em segundo lugar na metade da prova, seguido pelo canadense Drew Hodges. Dono de duas pratas e um bronze nos Jogos Olímpicos, Isaquias Queiroz conquistou sua quarta medalhas nos Jogos Pan-Americanos. Em sua primeira participação, em Toronto 2015, o atleta baiano já tinha conquista duas medalhas de ouro - C1 1000m e C1 200m e uma prata - no C2 1000m. Depois do ouro em Lima, Isaquias admitiu que ainda lamentava o ocorrido com o companheiro Erlon de Souza no C2 1000m - que ainda passa por exames em Lima. E ainda voltou para a água depois da prova para treinar. - Estou animado, não vou falar que estou feliz, mas estou animado com a medalha. Queria sair mais feliz ainda em relação ao que a gente tinha feito de programação, mas é esporte, às vezes a gente ganha, às vezes a gente perde, às vezes tem uma decepção muito grande. Mas agora é voltar para o Brasil e se concentrar para o Mundial. Faltam cinco semanas para o Mundial e o foco total é pelo menos garantir a vaga para o Brasil nos Jogos Olímpicos (de Tóquio 2020), e depois trabalhar muito mais focado. Vagner Souta é bronze no K1 1000m [caption id="attachment_155420" align="alignleft" width="300"] Vagner Souta, de colete amarelo, fica com o bronze na prova K1 1000m no Pan-Americano de Lima 2019 — Foto: Fábio Canhete / Canoagem Brasileira[/caption] Antes de Isaquias entrar em ação, outro brasileiro garantiu seu lugar no pódio na canoagem velocidade. Na prova masculina do K1 1000m, Vagner Souta chegou em terceiro lugar e faturou o bronze com o tempo de 3m35s960. O ouro ficou com o argentino Agustin Vernice com 3m31s995, enquanto a prata foi do canadense Marshall Hughes com 3m35s907. Vagner Souta passou em terceiro lugar nos primeiros 500m, já com o argentino Vernice em primeiro lugar. Marshall Hughes virou essa primeira metade em sexto lugar, mas na segunda metade arrancou para ficar com a prata. A diferença entre o canadense e o brasileiro foi de apenas 53 milésimos. Nesta segunda, Vagner Souta ainda competiu na prova do K2 1000m ao lado do parceiro Edson Silva, mas eles terminaram a final na sexta posição com o tempo de 3m24s309. O pódio foi formado por Argentina (3m16s641), Canadá (3m17s144) e México (3m18s439). O Pan de Lima O Pan de Lima reúne cerca de 6.580 atletas de 41 países das Américas. Dos 39 esportes, 22 valem como classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. No total, o Brasil terá 485 atletas em ação na capital do Peru.

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