Conmebol quer 4 campeões da Libertadores e 2 da Sul-Americana em novo Mundial
Conmebol fará uma reunião para discutir a divisão na próxima semana
Grêmio, River... Conmebol quer 4 campeões da Libertadores e 2 da Sul-Americana em novo Mundial Confederação discutirá na próxima semana divisão das vagas para torneio em 2021. Campeões do principal torneio sul-americano de 2017 a 2020 estariam garantidos Por Joanna de Assis e Martín Fernandez — Miami, EUA [caption id="attachment_152555" align="alignleft" width="300"] Campeão da Libertadores em 2017, Grêmio pode ter vaga garantida em novo Mundial — Foto: EFE/David Fernández[/caption] A Conmebol já tem um projeto de como dividir as vagas para o novo Mundial de Clubes, anunciado pela Fifa nesta sexta-feira. A confederação deseja, inicialmente, oferecer quatro dos seis lugares no torneio aos quatro campeões da Libertadores entre 2017 e 2020. Desta forma, o Grêmio, vencedor em 2017, e o River Plate, que triunfou em 2018, já teriam vaga garantida. As outras duas vagas ficariam com dois campeões da Copa Sul-Americana. Para chegar a estes escolhidos, os quatro vencedores do torneio no mesmo período disputariam um playoff, valendo dois postos no Mundial. A princípio, o campeão de 2017 enfrentaria o de 2020, e o vencedor de 2018 disputaria com o de 2019. As partidas seriam realizadas em jogos únicos e em campo neutro. A Conmebol fará uma reunião para discutir a divisão na próxima semana - na segunda ou terça-feira. Ali, os dirigentes discutirão formato e sanariam questões como encontrar uma solução em caso de um bicampeonato de uma equipe na Libertadores. Ameaça de boicote dos europeus Do outro lado do Atlântico, o novo formato deixou insatisfeitos os principal clubes do continente. Horas antes do anúncio da Fifa, enquanto membros do conselho ainda estavam reunidos, os gigantes europeus fizeram uma ameaça oficial de boicote à nova competição. A Associação de Clubes Europeus (ECA, na sigla em inglês) afirmou por meio de carta para a Fifa que iria boicotar o torneio, por ser "frontalmente contra a aprovação" do novo formato e que "nenhum membro do ECA vai disputar essa competição". O documento está assinado por representantes de 15 dos maiores clubes da Europa, incluindo Juventus, Real Madrid, Ajax, PSG, Barcelona, Bayern de Munique, Manchester United e Benfica. Trata-se de mais uma batalha na guerra entre a Fifa e os grandes clubes europeus, que também se opuseram ao aumento do número de participantes da Copa do Mundo para 48 seleções -- mas foram derrotados.
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