Vasco novamente leva gol nos acréscimos, cede empate ao Atlético-PR e se complica
Com o empate, o Vasco fica em situação muito complicada na tabela
[caption id="attachment_149375" align="alignleft" width="300"] Vasco - Jogo muito disputado em São Januário (Foto: André Durão / GloboEsporte.com)[/caption] Vasco novamente leva gol nos acréscimos, cede empate ao Atlético-PR e se complica Torcida lotou São Januário e foi ao delírio quando Thiago Galhardo abriu o placar de pênalti, mas de novo a equipe de Valentim recuou e não suportou a pressão. Léo Pereira empatou aos 49 da etapa final O caldeirão ferveu, mas o caldo azedou. De novo. O Vasco entrou em campo nesta quarta-feira em São Januário com "fome". Encheu a barriga com um gol de pênalti e preferiu aproveitar a sesta antes da hora. O Atlético-PR, atento, percebeu o recuo dos anfitriões no fim e arrancou o empate nos acréscimos. Pelo segundo jogo consecutivo, a equipe de Alberto Valentim sofreu um gol no último minuto. Thiago Galhardo abriu o placar depois de Pablo derrubar Ríos na área. E o time desistiu de jogar. Chamou o rival para o seu campo, o convite foi aceito e o anfitrião exagerou na hospitalidade. Aos 49, Léo Pereira aproveitou a sobra da tentativa de Pablo e igualou o placar: 1 a 1, para desespero da torcida vascaína. O resultado acabou sendo ruim para ambos. Com o empate, o Vasco fica em situação muito complicada na tabela com 39 pontos e pode entrar na zona de rebaixamento nesta rodada dependendo da combinação dos resultados. O próximo compromisso é em Itaquera, contra o Corinthians, no próximo sábado. Já o Atlético-PR perdeu chance de encostar no G-6. Com 47 pontos, a equipe enfrentará o Vitória no Barradão, também no sábado. PÚBLICO E RENDA Público pagante: 20.212 pessoas Público presente: 20.917 pessoas Renda: R$ 306.340,00 Vasco começou a partida bastante aguerrido, marcando por pressão e conseguindo boas roubadas de bola, dificultando muito a saída de bola do Atlético-PR. Aos 13, a primeira chance real com Rildo colocando a bola na cabeça de Kelvin, mas Santos impediu o gol. A resposta veio três minutos depois, quando Pablo roubou de Henriquez na saída de bola e rolou para trás, mas defesa cortou. A melhor chance do Vasco apareceu aos 20. Thiago Galhardo deu belo passe para Rios que, cara a cara, mandou para fora. Mas a resposta foi imediata: Cirino recebeu de Lucho González na frente e, também só com o goleiro à frente, tocou pela linha de fundo. A saída de Ramon, lesionado, diminuiu um pouco o ímpeto ofensivo cruz-maltino e as chances começaram a aparecer para o time paranaense, como no chute de Wellington que Fernando Miguel se esticou para pegar aos 29. Aos 40, mais uma baixa no time cruz-maltino: Rildo sentiu a coxa esquerda e deu lugar a Giovanni Augusto. A etapa final começou com mais emoção. Logo aos cinco minutos, Rios pressiona Thiago Heleno, fica com a bola e tenta o chute, mas Santos faz boa defesa com os pés. A resposta veio aos oito, com uma finalização de primeira de Pablo que explodiu na trave. Aos 14, foi a vez de Giovanni Augusto tentar pelo Vasco, mas novamente esbarrou na boa noite de Santos. O jogo seguia parelho até que, em um lance aparentemente sem perigo, Ríos, de costas para o gol, levou um tranco de Pablo. Pênalti que Galhardo cobrou para abrir o placar aos 21: 1 a 0. Por pouco, Santos não defendeu com os pés. A exaustão de alguns jogadores do Vasco era nítida, tal qual a entrega da equipe em campo. Mas, novamente, a decisão de recuar no fim do jogo custou caro. O Atlético-PR foi para cima e, no último minuto, como já acontecera na Arena do Grêmio no jogo anterior, o time de Valentim sofreu um gol. Léo Pereira aproveitou a sobra da finalização de Pablo e deixou tudo igual: 1 a 1. Em tempos de luta contra o rebaixamento, a torcida do Vasco deu uma demonstração de amor pelo clube e lotou São Januário para empurrar a equipe contra o Atlético-PR. E, pelo menos antes das lesões, deu certo. O time cruz-maltino entrou em campo com "fome", disputando todas as bolas e forçando o rival a recuar. Na metade da primeira etapa, contudo, já apareceram grito de "vamos jogar" e, na saída para o intervalo, o coro foi "ganhar no Caldeirão é obrigação". Durante o intervalo, Maxi López, lesionado, atravessou o gramado de muletas da social até o vestiário ao lado do presidente Alexandre Campello, que foi hostilizado. A euforia veio quando Pablo derrubou Ríos na área e Galhardo abriu o placar. Em vão. Mais uma vez no último minuto, o Vasco cedeu o empate, e a alegria voltou a dar lugar à frustração. Se o momento já é complicado com elenco completo, a situação do Vasco se agravou nesta quarta-feira. Dois jogadores deixaram o gramado no primeiro tempo com suspeita de lesão. Ramon sentiu o joelho e saiu do gramado de maca, com expressão de muita dor. Rildo levou a mão à coxa após uma queda desastrada no gramado e foi trocado por Giovanni Augusto. O atacante Pablo foi de longe o mais perigoso do Atlético-PR em São Januário. Por pouco não marcou um golaço, numa batida de primeira que carimbou a trave. Porém, acabou se tornando vilão. Na sua própria área, não mostrou a mesma desenvoltura, e derrubou Ríos, que estava de costas para o gol, com uma entrada atabalhoada. O lance originou o pênalti que permitiu ao Vasco abrir o placar. Também foi dele a tentativa de finalização que proporcionou a Léo Pereira o gol de empate, na sobra.
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