Ponte ganha a sexta, dorme a um ponto do G-4 e rebaixa o Juventude para Série C

Ponte vence o Juventude

[caption id="attachment_149203" align="alignleft" width="300"] Roberto celebra gol da vitória da Ponte no Sul (Foto: Futura Press)[/caption] Ponte ganha a sexta em sete jogos com Kleina, dorme a um ponto do G-4 e rebaixa o Juventude para Série C Roberto sai do banco de reservas para fazer o gol da vitória que mantém vivo o sonho da Macaca; já gaúchos amargam queda com três rodadas de antecedência Apenas um time saiu vivo do gramado do Alfredo Jaconi na noite desta sexta-feira. Com gol do atacante Roberto aos 30 minutos do segundo tempo, a Ponte Preta ganhou por 1 a 0, pela 36ª rodada da Série B, cresceu na disputa pelo acesso e rebaixou o Juventude para a terceira divisão nacional. Foi o sexto triunfo da Ponte - o terceiro consecutivo - em sete jogos de invencibilidade sob o comando do técnico Gilson Kleina. A arrancada deixa a Macaca a apenas um ponto do G-4. Com 56, o time campineiro dorme na quinta colocação e no sábado vai secar Londrina (54) e Avaí (57) contra Oeste e Fortaleza, respectivamente. Outro resultado já favoreceu a Ponte nesta sexta. Como o Goiás, com 57, perdeu para o Coritiba, a Macaca fechará a rodada a um ponto da zona de classificação, independentemente do complemento da rodada. Na parte de baixo da tabela, o Juventude perdeu qualquer esperança de escapar da degola com a terceira derrota consecutiva. Ainda que possa alcançar o CRB em pontos nas rodadas finais (35 contra 41), levaria desvantagem no número de vitórias. Assim, está de volta para a Série C, de onde saiu em 2016. Ao fim do jogo, os poucos torcedores que compareceram ao Jaconi protestaram contra o time e principalmente contra a diretoria. É a segunda equipe rebaixada. A primeira foi o Boa, que também caiu ao perder para a Ponte. Restam duas vagas, e Sampaio Corrêa e Paysandu são os mais ameaçados no momento. Ele já havia sido destaque diante do Boa, quando cavou a falta que originou o gol de Renan Fonseca. Agora, Roberto foi ainda mais decisivo. Sem condições físicas de aguentar o tempo todo, o atacante entrou aos 20 minutos do segundo tempo, sofreu uma entrada dura de Bonfim aos 27, amarelando o zagueiro do Juventude, e, mesmo mancando, marcou após tabela com Victor Rangel. Mais viva do que nunca na briga pelo acesso, a Ponte volta a campo na terça-feira, quando recebe o Coritiba, às 21h30, no Majestoso. Se o adversário já não tem mais nenhuma aspiração no torneio, a Macaca pode, dependendo do fim de semana, entrar provisoriamente no G-4. Depois, a equipe ainda tem um confronto direto contra o Avaí, em Florianópolis, na última rodada. O Juventude, por sua vez, apenas cumpre tabela diante de Fortaleza (fora) e CSA (casa). A expectativa era que, pela necessidade dos dois lados, os times adotassem um comportamento mais ousado, principalmente o Juventude. Mas o que se viu foi um primeiro tempo morno, com erros em excesso nos passes e poucas emoções. Os gaúchos apostaram nas bolas aéreas, mas sem sucesso, enquanto a Ponte foi chegar apenas na reta final. Tiago Real e Lucas Mineiro tentaram de cabeça, mas foi com Júnior Santos, em chute de longe já nos acréscimos, que a Macaca levou mais perigo. O melhor da partida realmente ficou para o segundo tempo. A iniciativa foi do Juventude. Logo de cara, os donos da casa reclamaram de um pênalti após rebote de Ivan em chute de Hugo Sanches. A pressão gaúcha continuou, e Hugo teve a principal oportunidade do jogo até então, mas mandou para fora, aos 21. O susto acordou a Ponte, que respondeu imediatamente com Victor Rangel, em chance igualmente clara. O desespero do Juventude deu espaço para os contra-ataques da Ponte. Em um deles, Roberto avançou pela esquerda, tocou para Victor Rangel, no limite da posição legal, e correu para a área para abrir o placar. O gol da Macaca colocou ainda mais pressão sobre o Juventude. No último suspiro dos gaúchos, Esquerdinha, dentro da pequena área, mandou o empate por cima, aos 44 minutos. Azar de time rebaixado, sorte de time que ainda sonha.