Rio domina Osasco e conquista 10ª Superliga na despedida de Fofão
Considerada uma das principais levantadoras da história, Fofão se aposentará ao fim da temporada.
Divulgação Rio de Janeiro, da capitã Fofão, conquistou o título da Superliga feminina pela décima vez A levantadora Fofão se despediu das quadras de vôlei brasileiras com mais um troféu. Aos 45 anos de idade, ela liderou o Rexona-Ades (Rio de Janeiro) na conquista de seu décimo título da Superliga feminina de vôlei, com vitória tranquila sobre o Molico/Nestlé (Osasco) neste domingo: 3 sets a 0, com parciais de 25/21, 25/23 e 25/19, na Arena da Barra. Considerada uma das principais levantadoras da história, Fofão se aposentará ao fim da temporada. O jogo deste domingo não foi sua despedida do esporte em que fez história e conquistou três medalhas olímpicas porque o Rio ainda tem pela frente o Campeonato Mundial de clubes. Como a competição internacional será disputada na Suíça, a decisão da Superliga marcou seu último contato com o torcedor nacional. O título deste domingo é simbólico para Fofão, mas também para a equipe do Rexona-Ades, que chegou a sua décima conquista na competição nacional. Nas duas primeiras, o clube ainda tinha sede no Paraná, em 1998 e 2000. Nas outras oito, o projeto já estava instalado no Rio de Janeiro. O adversário na disputa pelo título quase sempre foi o mesmo deste domingo, o Osasco. Mas a facilidade, não. Pelo histórico das equipes, a expectativa era de um jogo decidido nos detalhes, mas o Rio de Janeiro conseguiu garantir o título em sets diretos e sem grandes sustos. Nas duas primeiras parciais, a equipe da casa abriu vantagem ainda nos primeiros pontos e passou poucos apertos. Na última, recuperou-se de início oscilante. Fofão fez boa despedida, aproveitando a eficiência do sistema defensivo armado por Bernardinho para municiar Gabi, Natália e Régis nos contra-ataques. No primeiro set, a força da equipe local chocou Osasco. O Rio de Janeiro encontrou tanta facilidade para deslanchar no marcador, que chegou a se desconcentrar e permitiu ao adversário esboçar uma reação. Mesmo assim, fechou por 25/21 sem levar grandes sustos diante de sua torcida. Osasco foi melhorando gradativamente no jogo. A cubana Carcáces, apagada durante a primeira parcial, começou a aparecer com mais brilho a partir do segundo set e tentou compensar a manhã apagada de Thaísa. A vantagem conquistada pelas donas da casa no início da parcial, no entanto, permitiu ao Rio fazer 25/23 e se aproximar da conquista. Precisando vencer o terceiro set para continuar na disputa pelo título, a equipe comandada por Luizomar de Moura finalmente apresentou a postura esperada em quadra para a final da Superliga. Com Thaísa mais atuante no ataque, chegou com 8 a 5 de vantagem na parada técnica inicial da parcial, a primeira em todo o jogo com Osasco na frente do placar. Natália foi quem sentiu o momento. Destaque do início da partida, a ponteira começou a cometer erros no ataque e obrigou Fofão a recorrer com mais constância a Gabi. A jovem ponteira da Seleção Brasileira assumiu a responsabilidade e recolocou o Rio em vantagem, 16 a 15 na segunda parada técnica. Os pontos finais foram de inconstância das duas equipes. O time da casa chegou a marcar seis pontos consecutivos, antes de cometer três erros seguidos. Foi então que Gabi e Fabi deram tranquilidade novamente ao Rio, com defesas espetaculares em sequência. Osasco ainda conseguiu salvar um match point, mas o título foi definido em um ataque de Carcáces para fora. Rio de Janeiro (RJ)
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