Seleção brasileira tenta acabar com freguesia para os mexicanos; em cinco decisões os rivais venceram quatro
A seleção brasileira de futebol encara o México neste sábado, às 11h (horário de Brasília), em busca da medalha de ouro inédita. OBandsports transmite a partida e oband.com.br acompanha o lance a lance.
É a terceira vez que a equipe verde e amarela disputará uma final do torneio olímpico. Em 1984 perdeu a decisão para a França e em 1988 para a extinta União Soviética.
Além de enfrentar a pressão pela primeira conquista em Olímpiadas, os comandados de Mano Menezes terão que superar um adversário que não treme ao ver a camisa pentacampeã do mundo. Pelo contrário. Os mexicanos veem a amarelinha da Seleção como outra qualquer.
Principalmente em decisões. Nas cinco finais em que as equipes se enfrentaram, os mexicanos levaram vantagem em quatro. E, na outra, os brasileiros também não ganharam e tiveram que dividir a taça com o rival.
Nos Jogos Pan-Americanos de 1975, na Cidade do México, a partida foi encerrada por falta de energia quando estava 1 a 1. A partir daí, só vieram vice-campeonatos para o Brasil: duas Copas Ouro (1996 e 2003), uma Copa das Confederações (1999) e um Mundial sub-17 (2005).
Quem joga?
Para acabar com esse péssimo histórico, Mano Menezes aposta em uma equipe cautelosa. O treinador deverá mandar a campo os 11 titulares do duelo contra a Coreia do Sul, com três volantes, um meia e dois atacantes.
O volante Alex Sandro continua no time na vaga de Hulk. Oscar, Neymar e Leandro Damião serão as principais esperanças de gol. Até agora, o trio não falhou. O time de Mano Menezes tem a melhor campanha do torneio, com 100% de aproveitamento (cinco vitórias), além de possuir o melhor desempenho ofensivo com 15 gols - média de três por jogo.
México sem sua estrela
O México não terá sua principal estrela. Giovani dos Santos sofreu, com uma lesão muscular, não entrará em campo na decisão. O técnico Luis Fernando Tena chegou a pedir desculpas aos jornalistas, mas não confirmou quem será o substituto. Ele disse apenas que tem três opções: Miguel Ponce, Javier Cortes e Raul Jimenez.
A tentativa de esconder o jogo se justifica pela importância que o treinador dá para a partida. “É a mais importante da minha carreira e creio que dificilmente teria outra que supere essa. A possibilidade de ganhar a medalha de ouro seria algo extraordinário. Tratamos de desfrutar e aproveitar isso ao máximo. Sabemos que só acontece uma vez na vida!”
A imprensa mexicana também aponta o duelo como o mais importante da história do futebol mexicano. De acordo com eles, o único jogo que rivaliza é justamente um diante do Brasil, em 99, na final da Copa das Confederações.
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