Atacante Borges foi o grande destaque da partida, anotando os dois gols do Cruzeiro. De pênalti, o argentino Barcos diminuiu
LANCEPRESS!
Belo Horizonte (MG)
Reencontrando-se com a vitória, o Cruzeiro bateu o Palmeiras por 2 a 1, na Arena Independência, neste domingo. Com o resultado, a Raposa chega aos 23 pontos e ultrapassa o Internacional, ficando com a quinta colocação, a um ponto do G-4.
O Palmeiras, muito desfalcado após a final da Copa do Brasil, segue sem engrenar depois de vencer a competição nacional. Agora, o clube tem apenas uma vitória nos quatro jogos que fez após a conquista. O time permanece na zona de rebaixamento, com dez pontos.
Para tentar sair dessa situação, o time tem pela frente o Internacional, na Arena Barueri, na próxima rodada. O Cruzeiro, por sua vez, permanece em Belo Horizonte, onde irá receber a Ponte Preta, no próximo domingo.
O JOGO
Muito equilíbrio na primeira metade do primeiro tempo, com chances criadas para os dois lados. Porém, com dois sistemas defensivos bem postados, os ataques encontraram dificuldades para se aproximar do gol.
A melhor chance do jogo, até então, foi quando Wallyson foi lançado na ponta esquerda por Tinga, aos 5 minutos. O atacante penetrou na área e tentou encobrir Bruno, mas a bola passou ao lado da meta palmeirense. O time paulista teve poucas chances claras que não fossem através da bola parada. Sem Marcos Assunção, Daniel Carvalho foi o dono das cobranças de falta, duas delas levando perigo a Fábio.
A partir daí, a Raposa passou a dominar a partida, acuando o Palmeiras e facilmente anulando seus ataques. Aos 32 minutos, em uma falta na entrada da área, o lateral-direito Ceará cobrou e acertou o travessão do gol de Bruno, já vendido na cobrança.
A pressão azul prosseguiu, até que o gol saiu. Montillo foi lançado em contra-ataque e foi derrubado por João Victor, na entrada da área. O árbitro enxergou que o lance foi dentro da área e marcou pênalti. Borges cobrou no canto direito e abriu o placar.
Nos minutos seguintes, o Cruzeiro manteve a pressão, quase chegando ao segundo gol. No entanto, nos minutos finais, o Palmeiras voltou ao jogo, pressionando pelo gol do empate. Porém, a defesa azul conseguiu suportar a pressão até o intervalo de partida.
NA SEGUNDA ETAPA, O JOGO SE MANTÉM IGUAL
O Palmeiras voltou pressionando nos primeiros minutos do segundo tempo, ficando muito perto do empate. As bolas paradas ainda eram a principal arma alviverde, que ameaçaram a Raposa por dez minutos consecutivos.
Porém, o segundo gol estrelado veio na sequência, aos 12 minutos. Montillo cruzou da esquerda para a área, Wallyson ajeitou para Tinga na marca do pênalti, que se atrapalhou, mas devolveu a bola para Wallyson, que, de primeira, tocou para Borges na pequena área. O atacante não perdoou e fez seu segundo gol.
Um minuto depois, o Cruzeiro esteve próximo do terceiro gol, quando Wallyson foi lançado na entrada da área e saiu frente a frente com Bruno. Ele tentou encobrir o goleiro, que fez excelente defesa.
Sem se entregar, a equipe paulista continuou se lançando ao ataque, abrindo sua defesa para um possível terceiro gol. Mas ela foi premiada pela insistência. Maikon Leite, que entrou no lugar de Daniel Carvalho, foi derrubado por Victorino dentro da área, aos 23, e o árbitro assinalou o pênalti. O argentino Barcos cobrou forte e diminuiu.
O Verdão permaneceu no ataque, com chegadas incisivas de Maikon Leite, mas perdeu força ofensiva quando Barcos deixou o campo, aos 32, para a entrada de Betinho. O Cruzeiro, então, voltou a preencher o campo de ataque, ficando próximo do terceiro gol. Aos 33, Tinga driblou e saiu livre na meia-lua, chutando rasteiro e obrigando Bruno a fazer ótima defesa.
Para não perder a vantagem, o Cruzeiro manteve-se no ataque, ocupando o campo de defesa do Palmeiras. Montillo e Borges, principais armas ofensivas da equipe, deixaram o campo para as entradas de Souza e Anselmo Ramon, respectivamente.
O Palmeiras tentou a pressão nos minutos finais, chegando a marcar no último minuto de jogo, porém, o assistente assinalou posição irregular, mantendo o resultado.
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