Monique Alfradique revela planos para 2020 e desejo de congelar óvulos: 'Decisão que já tomei'

É preciso pensar sobre o desejo de ser mãe., disse Monique

Monique Alfradique revela planos para 2020 e desejo de congelar óvulos: 'Decisão que já tomei' Em cartaz com o monólogo 'Como Ter uma Vida Quase Normal', atriz também fala do namoro à distância: 'Quando você quer estar junto com uma pessoa, faz dar certo' Por Flávia Muniz, Gshow — Rio de Janeiro [caption id="attachment_157979" align="alignleft" width="200"] Monique Alfradique fala sobre carreira e planos para 2020 — Foto: Guilherme Lima/Divulgação[/caption] Monique Alfradique é uma artista versátil, do tipo que joga nas onze: canta, dança, representa, sapateia e ainda produz. E todo esse combo ela tem apresentado, com doses redobradas de humor, no monólogo "Como Ter uma Vida Quase Normal", dirigido por Rafael Primot, que ficará em cartaz até domingo, 15/12, no Teatro Folha, em São Paulo. No palco, sua personagem discorre, de forma leve e cômica, sobre dilemas comuns à mulher moderna: profissão, amor, maternidade... Aos 33 anos, Monique tem uma carreira solidificada, é independente financeiramente e vive muito bem, obrigada, seu relacionamento à distância com o empresário baiano Gabriel Drummond, por exemplo. Como trata na peça, ela não está nada preocupada em se encaixar a padrões. "Odeio rotina. Adoro viajar, ter meu espetáculo em são Paulo, gravar no Rio de Janeiro e fazer outros trabalhos fora desse eixo. Isso me motiva. Gabriel também não tem rotina, então é fácil se adaptar. Pode parecer difícil, mas não é." "Quando você quer estar junto com uma pessoa, faz dar certo. Acho que a base de um relacionamento é um bom parceiro, que vibra por você e suas conquistas, que tenha amor, respeito e humor, que é um bom termômetro também. Quando falta isso acho que acende uma luz vermelha", acredita a atriz, que viveu a policial Yohana em A Dona do Pedaço. Sem rotular Se juntar ao companheiro de papel passado também não é uma questão para ela, que não se prende a convenções sociais: "Acredito no amor, respeito, parceria e no bom humor do dia a dia para manter o relacionamento. Para mim, basta querer estar junto, independentemente de cerimônia ou de qualquer outro rótulo." Maternidade Ser mãe também é assunto bem resolvido, até aqui, para Monique, que já decidiu apelar para medicina e assim protelar o desejo de ter um filho. Congelar óvulos virou uma boa solução pra ela. "Ainda não congelei, mas é uma decisão que já tomei. Nós mulheres mudamos, ganhamos o mundo, temos nossas conquistas pessoais, planos de se profissionalizar, ganhar nosso dinheiro, nos tornar mais competitivas no mercado de trabalho... E esse mundo ficou muito convidativo. Só que temos nosso relógio biológico e aí é preciso pensar sobre o desejo de ser mãe." "Como é algo que dá para prolongar, já que temos a medicina a nosso favor, tomei essa decisão. Hoje, somos donas das nossas escolhas, isso que é o mais importante: decidir nosso tempo e o que vai nos fazer feliz", avalia. Corpo e mente Disciplinada com relação a saúde física e mental, Monique parou de comer carne vermelha e branca há algum tempo. Optou por peixe e frutos do mar. A meditação também chegou para trazer calmaria. "Minha alimentação é basicamente legumes, saladas, grãos, frutas, mas é claro que se tenho vontade de comer chocolate, tudo certo. Depois compenso. Tudo na vida é equilíbrio para não sofrer. Tento treinar de manhã cedinho porque me dá energia. A meditação veio mais para me ajudar na concentração. Medito também para descansar, relaxar. É uma forma de acalmar a mente, controlar as emoções, me traz foco, ajuda na produtividade. Virou uma grande aliada", diz ela. Em nome da arte O ano, ela encerra realizada por ter estreado seu sonhado espetáculo, mesmo diante de tantas dificuldades, com algumas parcerias e dinheiro do próprio bolso: "Tinha esse desejo de fazer um monólogo, mas acredito que veio no momento certo, junto com meu amadurecimento como atriz. A gente levantou esse espetáculo sem lei de incentivo até porque o momento está bem desfavorável para as artes. Mas o amor e a vontade de contar essa história, de fazer as pessoas se divertirem e refletirem foram maiores." "Teve investimento do nosso bolso, sim, e a gente contou com alguns parceiros também. Estamos batalhando para que o espetáculo continue de pé. Enquanto a gente tiver alguma coisa para dizer, vai ter gente para ouvir. Cada fim de semana que vejo a casa cheia, me emociona." De olho em 2020 Depois da pausa para as festas de fim de ano, Monique volta à cena no Teatro Nair Bello, a partir de 11/1, e planeja também excursionar pelo país. Logo no primeiro mês de 2020, ela grava a quarta temporada de "A Vila", com Paulo Gustavo. Também tem dois filmes para estrear: "Reação em Cadeia", de Marcio Garcia, e "Virando a Mesa", do Caio Cobra, em que vive uma stripper e dançarina de pole dance. O novo ano ainda promete: quer produzir cinema, adaptar o espetáculo para uma série, rodar outro longa... "Este ano foi difícil, de muitas perdas, também tive algumas questões pessoais, mas tenho a arte a meu favor, com humor que faz as pessoas refletirem através do riso. Isso me deixa com sensação de dever cumprido. Levantar meu monólogo não foi fácil, me lançar como produtora em um momento tão complicado para o teatro, sem leis de incentivo, foi muito importante para o amadurecimento pessoal e profissional, e de muita clareza nas minhas escolhas. Isso era um desejo antigo." No Natal, Monique vai com a família para Recife, atual residência de sua irmã. O Réveillon, ela passa em Tulum, no México, com amigos e o namorado: "Gosto da energia de praia, e de branco sempre. É um ritual que faço há uns anos e tem dado certo!" Beleza Guto Moraes Styling Samantha Szczerb Agradecimento Hotel Hilton Barra

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