Eli Ferreira comenta transição capilar: 'Fase de descobertas e desprendimentos'

Dona de um corpo sequinho, Eli conta que a genética ajuda muito

Eli Ferreira comenta transição capilar: 'Fase de descobertas e desprendimentos' No ar como a cabeleireira Marie, em 'Órfãos da Terra', a atriz bate um papo com o Gshow sobre cuidados com o cabelo e o corpo; confira! Por Marcelle Abreu, Gshow — Rio de Janeiro [caption id="attachment_156465" align="alignleft" width="300"] Eli Ferreira passou por uma transição capilar — Foto: Arquivo Pessoal[/caption] Como sua personagem Marie, em Órfãos da Terra, Eli Ferreira também tem habilidade para cuidar dos cabelos na vida real. Nascida e criada em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e sem condições financeiras para frequentar o salão de beleza, a atriz aprendeu desde cedo a produzir suas madeixas. "Por grana, aprendi a fazer. A cada dois meses, gastava 300 e poucos reais com as trança. É muita coisa. Vi na internet como fazer, comprei o material necessário e comecei a trançar." A atriz, que usava química nos fios desde os 9 anos, resolveu passar pela transição capilar em março do ano passado, após ter mais contato com a cultura afro, por conta de um trabalho. Desde então, Eli sentiu necessidade de voltar às suas origens. "Uso química desde que me entendo por gente. Com 9 anos, já usava. E isso é algo cultural, a minha mãe foi criada assim e fez com a gente também. A primeira química foi o henê. Minha mãe passava o produto e vinha com o pente quente, aquele que esquenta no fogão. Aos 13, já sabia usar o pente, aí esperava minha mãe sair para trabalhar e passava sozinha antes de ir para escola. Ela não deixava usar todo dia porque gastava o gás." A transformação "Entrei para o elenco da peça "Será que vai chover?", que fala sobre a origem do samba no Rio de Janeiro. Eu era a protagonista, uma ativista. Foi uma oportunidade para colocar as tranças. Então, tirei o resto de química que tinha no cabelo e trancei. Isso em maio de 2018. O contato com a cultura afro foi fundamental para mim. Foi uma fase de muitas descobertas e desprendimentos. Quebrei muitos preconceitos em mim que nem sabia que tinha." "Fui tirando aos poucos. Cortei todo em novembro do ano passado. Eu mesma cortei em casa, mas continuei com a trança. No início, fiquei com um pouco de vergonha, porque estava bem curtinho. Mas foi a melhor coisa que fiz. Hoje, já me vejo usando ele natural, mas é um processo, é uma outra pessoa." Cuidados com o cabelo "Dá trabalho, porque é um cabelo mais seco, que precisa de muita hidratação. O bom é que, hoje, tem muitos produtos. Há cinco anos, não tinha essa variedade." Relação corpo Dona de um corpo sequinho, Eli conta que a genética ajuda muito, mas que busca ter uma vida mais saudável : "Sempre gostei de me exercitar. Hoje, faço tecido e visito a academia (risos), mas Deus me abençoou com genética boa. Meu pai biológico é bem magrinho e a minha mãe também. Não faço dieta, busco um equilíbrio. Procuro evitar fritura e gordura, mas sou taurina, né? Como bastante e de tudo!"

Em cima de trio elétrico, jogadores do Athletico exibem a taça aos torcedores — Foto: Felipe Rosa/Gazeta do Povo

A festa do Athletico passando pelas ruas de Curitiba — Foto: Felipe Rosa/Gazeta do Povo

Com a taça da Copa do Brasil, delegação do Athletico foi para um trio elétrico — Foto: Felipe Rosa/Gazeta do Povo

paolla anitta rebeca