Clara Aguilar revela os bastidores dos 11 anos que trabalhou como camgirl
Marie Claire, as garotas ganham dinheiro exibindo sua intimidade
[caption id="attachment_147609" align="alignleft" width="300"] Clara Aguilar narra os detalhes de sua vida como camgirl (Foto: Arquivo pessoal)[/caption] Clara Aguilar revela os bastidores dos 11 anos que trabalhou como camgirl A ex-BBB detalha sua vida fazendo strip tease pela webcam e conta até quanto ganhava nesta época Por Felipe Carvalho Você sabe o que é ser uma camgirl? Essa era a profissão que Clara Aguilar trabalhou por 11 anos antes de ficar entre as três finalistas do Big Brother Brasil 14 , em 2014. Segundo o que ela mesma explica à Marie Claire, as garotas ganham dinheiro exibindo sua intimidade na webcam, assim como também suprem uma carência de quem está do outro lado da tela. "Eu, por exemplo, fazia muito mais dinheiro com clientes que apenas queriam um bom papo, do que com aqueles que procuravam shows de strip tease", explica que usava o nome de Jessica Summers. Para sanar a dúvida da maioria das pessoas, Clara criou um quadro em seu canal do Youtube, o Diário de Uma Cam Girl, que pretende falar todas as experiências que viveu desde que começou nesta profissão, aos 18 anos, narrando a fundo o que se trata, como funcionam os sites e quais a dificuldades. Uma das curiosidades que todo mundo tem é o valor do cachê que uma camgirl pode ganha. Clara revela que o salário é alto, faturava em média 10 mil dólares por mês, mas uma profissional pode superar até mesmo o que um médico ganha em 30 dias. "Obviamente que nem todas conseguem fazer dinheiro no começo. É difícil pegar o jeito, mas pode ser uma carreira muito rentável: as meninas aqui no Brasil ganham, em média, entre 1 e 10 mil reais por mês, mas lá fora já vi meninas ganharem 100 mil dolares em um mês apenas com shows online", destaca. Apesar de ser uma profissão como qualquer outra, a ex-sister diz que ainda existe um preconceito muito grande com as garotas que optam por exibir seus corpos na web. "Vivemos em uma sociedade machista em que a mulher é educada a não se expressar sexualmente porque isso é imoral. Por exemplo, quando vaza nude de algum homem famoso, geralmente ele mesmo faz piada com a situação e não recebe críticas quanto à sua moral. Em contrapartida, quando acontece o mesmo com uma mulher, ela é marginalizada e recebe inúmeros comentários maldosos como 'onde já se viu, uma mulher tirar foto pelada ou gravar um vídeo íntimo, não é mesmo?'", ironiza. Apesar de estar longe de seu espectador, Clara lembra que já recebeu muitas propostas indecentes, como relações fora dos sites, mas ela mesma aconselha que nenhuma camgirl troque informações pessoais com seus clientes. "Nunca marquei de encontrar com ninguém, mas já fui reconhecida na rua e me falaram depois. Os clientes sempre tiveram vergonha de chegar pra dar oi." Hoje Clara tem uma vida completamente diferente: ela é casadacom o produtor musical Giu Daga há pouco mais de um ano, com quem tem um filho, Lemmy, de 7 meses, e também é mãe de Max, de seu relacionamento com o empresário francês Fabien Teissier. "Eu acredito que meus filhos terão a mesma mente aberta que eu e meu marido temos sobre este assunto. Acredito que eles saberão lidar com a situação porque eles estão sendo criados pra isso", salienta.
Comentários