Celina Locks sobre Ronaldo: "Ele não chegou como o Fenômeno pra mim"
Em entrevista exclusiva para QUEM, modelo falou sobre seu relacionamento com Ronaldo Nazário, apontou Gisele Bündchen como 'referência' e deu dicas de beleza
Em entrevista exclusiva para QUEM, modelo falou sobre seu relacionamento com Ronaldo Nazário, apontou Gisele Bündchen como 'referência' e deu dicas de beleza Celina Locks seguiu a mesma cartilha de incontáveis modelos: desde os 17 anos participou de inúmeros castings, desfilou em prestigiadas semanas de moda ao redor do mundo e se espelhou na top das tops, Gisele Bündchen, para ter uma carreira de sucesso. Mas a fama fora do circuito da moda chegou de vez em fevereiro de 2015, quando ela foi a grande surpresa do Baile da Vogue ao aparecer como namorada do ex-craque - hoje empresário e comentarista - Ronaldo Nazário. Nova namorada de Ronaldo, Celina Locks é estrela de ensaio Conversamos com Celina nos bastidores do editorial de moda da mais recente edição da QUEM, que chega às bancas nesta quinta-feira (14). Entre uma troca e outra de roupa, ela contou um pouco de sua trajetória desde Colombo, na região metrolitana de Curitiba, passando pelo universo da moda até o coração de um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro. "Ele é um ser humano maravilhoso. Foi por isso que me encantei por ele. Ele não chegou como um fenômeno pra mim, ele chegou como o Ronaldo. Ele também é um fenômeno como pessoa e tudo mais, mas me chamou atenção a doçura dele, o carinho, o carisma, a conversa. Ele me ganhou por isso", disse ao falar sobre o que a fez reparar no ex-atleta com outros olhos.
Leia a entrevista completa da modelo com a QUEM: QUEM: Quando você começou a trabalhar como modelo? CELINA LOCKS: Foi com 17 anos. Q: Geralmente as modelos começam mais novas, não? CL: É que eu queria terminar de estudar. Desde os 14 anos ficavam muito em cima. Era um monte de agente que surgia pro meu pai e pra minha mãe. Foi uma decisão feita entre a gente. Com 17 eu falei: “Vou tentar, quero fazer isso”. Foi quando recebi o concurso da Ford Models. Fiquei entre uma das finalistas e já comecei a trabalhar. Q: Depois disso você veio pra São Paulo? CL: Vim pra são Paulo, fiz SPFW, Fashion Rio, fui uma das recordistas em desfiles, e logo fui para Paris. Q: Para morar sozinha? CL: Fui sozinha, mas morar no apartamento da agência com meninas de outros países. Eu não falava nada além do português. Foi bacana ter que batalhar e correr atrás por que eu aprendi mais rápido as línguas. Ficava agoniada de não entender nada e estudadava muito, escutava música e ficava escrevendo as letras em francês e inglês. O apoio da minha família foi muito importante. Q: Hoje você mora onde? CL: Em São Paulo. Mas continuo indo pra fora, fazendo minhas viagens a trabalho, não impede em nada. Q: Você prefere desfilar ou posar para ensaios fotográficos? CL: Curto os dois, a única coisa que não gosto são as bolhas nos pés. Mas minhas sorte é que sempre trabalhei com equipes bacanas. Desfile tem aquela emoção, é o momento, sempre diferente, só que é muito rápido. Quem está de fora pensa que são só desfiles. Mas não, tem toda uma preparação, você faz os castings, tem prova de roupa. Você sai à noite do último desfile e ainda continua a fazer novas provas de roupas, montando coleção com estilistas. Gosto muito de fazer coisas diferentes, especiais e de me desafiar. Nunca fiz nenhum curso de interpretação para trabalhar. Com comercial, que é bacana, tenho ido bem. Q: Além de modelar, você planeja lançar uma grife de joias. Como surgiu a ideia? CL:Foi um hobby que acabou virando trabalho. Quero lançar minha coleção esse ano Gosto de cuidar de todas as etapas: Sou eu que desenho, pesquiso referências. Sou exigente nas coisas que faço. É uma coisa clássica. Essa ideia nasceu quando fui para Istambul, na Turquia. Sempre gostei de joias, dos desenhos. Quando fui pra lá vi muitas pedras, e pensei: 'Acho que vou fazer isso'. Era uma coisa que tinha vontade, mas não tinha aflorado dentro de mim. Q: É isso que você pensa em fazer quando se 'aposentar' da carreira? CL: Não me preocupo muito com isso. Enquanto estiver fluindo bem, enquanto eu estiver me sentindo bem no que eu estou fazendo, vou trabalhar, por que gosto muito do que faço. Tenho muitas vontades, me interesso por muitas profissões. Q: Pensa em seguir alguma carreira artística? CL: Está em aberto. Minha carreira de modelo vai muito bem. Acho bacana quem trabalha com televisão, mas é uma coisa pro futuro, não tenho um projeto agora, nem penso em relação a isso". Q: E você é uma modelo magra graças à genética ou é daquelas que tem que ralar muito na academia pra ficar em forma? CL: Um pouco dos dois. Meus pais tem uma genética boa, mas eu gosto de malhar. É também (uma obrigação), mas eu gosto de me exercitar, fazer luta, fazer ioga, pilates, andar de skate, gosto de me movimentar. Me sinto bem fazendo esportes. Eu acordo e já faço ioga, medito. Aí começo meu dia. Depois eu vejo se vou correr, se vou fazer outra coisa. Q: Entre uma foto e outra você estava comendo uns petiscos aqui no ensaio. Sua alimentação é regrada? CL: Como direitinho (diz aos risos, sem se levar muito a sério)... Tenho fome, preciso comer. Meu problema é doce, eu sou uma formiga, preciso beliscar uma coisinha. Q: No início da carreira quem era uma referência de beleza para você? CL: Ahh... Gigi né (diz aos risos, para se referir a Gisele Bündchen). Querida, linda, maravilhosa, simpática! Não adianta. Não só pela carreira de modelo. A Gisele é uma inspiração por que a gente sabe o quanto o trabalho é difícil e às vezes estressante. E ela está sempre em paz, bem, fofa, linda. Também achava muito linda a Elizabeth Taylor e a modelo Christy Turlington. Das atuais eu gosto da Doutzen (Kroes). Q: A Gisele posou nua para a capa de aniversário da Vogue. Você já fez algo parecido? Faria? CL: Não, nunca fiz. Na posição da Gisele ela se sente mais confortável de fazer. E é algo bacana, zero vulgar. Além disso, ela é maravilhosa. Com um corpo daquele... (risos). Mas depende do trabalho, da proposta, do momento. Tudo tem que ser estudado. Q: O Ronaldo é ciumento com seu trabalho? CL: Não, Ronaldo não é ciumento. Ele brinca, mas é super tranquilo. Eu também não dou motivo, sabe? Tenho na minha cabeça que o ciume é criado por aquela coisa de: 'Ah, eu estou com essa pessoa, mas essa ela está fazendo isso, aquilo'. É uma coisa de incômodo, o ciúme. Eu não dou nenhum incômodo pra ele. A gente é muito parceiro, conversa muito. Ele sabe dos meus valores, o que eu penso, o que eu faço, qual é o meu trabalho, então é super tranquilo. Q: Como modelo, você deve ser muito assediada. O que fez você olhar para o Ronaldo e pensar: “Por ele eu me interessei”? CL: Ele é um ser humano maravilhoso. Foi por isso que me encantei por ele. Ele não chegou como um fenômeno pra mim, ele chegou como o Ronaldo. Ele também é um fenômeno como pessoa e tudo mais, mas me chamou atenção pela doçura , o carinho, o carisma, a conversa. Ele me ganhou por isso. Ele tem uma inteligência muito bacana. Q: Para o Dia dos Namorados vocês tem algum plano? CL: Vai ser complicado. Eu tenho um evento social na minha cidade, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba, e ele vai estar no Chile, trabalhando na Copa América. Vamos estar separados, mas a gente dá um jeito. A gente sempre dá um jeito, sempre se encontra. Q: Você aparece se divertindo em umas fotos com os filhos dele. Já estão super integrados? CL: Eles são fofos demais, é uma delicia.
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