'Não vou deixar o carnaval jamais', diz a rainha de bateria Camila Silva
Ela, que também será par romântico de Cauã Reymond na série 'Dois Irmãos', recebeu o EGO no hotel enquanto se preparava para desfilar na Vai-Vai.
Camila Silva (Foto: Celso Tavares / Ego) Bárbara Vieirado EGO em São Paulo Camila Silva não acha que suas cenas quentes como par romântico de Cauã Reymond na minissérie "Dois irmãos", baseado na obra de Milton Hatoum, vai mudar sua vida. Rainha de bateria da campeã Vai-Vai, a paulista quer continuar estudando teatro e nem cogita deixar o Carnaval. Pudera. Aos 28 anos, ela desfila desde os 7 anos e está há 7 na Vai-Vai como rainha. Ela tem, inclusive, o símbolo da escola tatuado no braço desde o ano passado. "Jamais vou deixar o carnaval. É só em fevereiro, acho que dá para conciliar", conta ela, que estuda teatro e faz trabalhos como modelo. Na estreia como atriz, Camila é só elogios para Cauã. "É diferente ficar pelada na avenida e em cena. Mas o Cauã me deixa muito à vontade e me ensinou vários truques, como respirar de forma mais ofegante nas cenas", entrega ela, que já gravou cenas quentes com o galã. Casada há seis anos com Neguitão, presidente da Vai-Vai, Camila garante que ele não tem ciúmes. "Meu marido me apoiou bastante por incrível que pareça. Ele disse que está comigo e vai me ajudar e apoiar no que for preciso", diz ela, que se tornou rainha da escola antes de começar a namorar com o presidente. Camila tem uma filha de seis anos, Katlyn, de um relacionamento anterior. "Ela costuma desfilar, mas não gosta muito. Este ano ela preferiu ficar em casa." O fato de não ser musculosa ajudou Camila a ser escolhida para o papel na minissérie, que ainda não tem data para estrear. "É um papel de uma sedutora, uma mulher bem provocante. Não sei se na vida real sou assim, mas acharam que sou", diverte-se. O corpo feminino também ajudou Camila a conseguir o papel. "Eles não queriam uma mulher malhada, queriam uma mulher com corpo de mulher." Camila tem próteses de 280 ml de silicone e já fez lipoaspiração. Para o desfile de logo mais, Camila vai mais leve, literalmente. Primeiro porque não tem o peso de estar competindo, segundo porque vai sem o costeiro. "Vou com a mesma roupa, só vou sem costeiro porque fico mais à vontade. Aí coloquei bastante micropore com algodão porque a bota machucou", conta ela, que foi ajudada a se vestir por Bruno Oliveira, que confeccionou a fantasia, e maquiada por Luís Martins. Os mamilos foram escondidos providencialmente com lib, espécie de adesivo da cor da pele. "Agora é só alegria e diversão. No dia do desfile a gente fica tensa, é diferente desfilar, a gente não consegue se divertir", disse ela, que está radiante com o título. "Acho que merecemos muito. Todo mundo conseguiu junto essa vitória, só tenho a agradecer a comunidade", disse ela, que também ganhou o prêmio de melhor rainha de bateria de São Paulo pela terceira vez do jornal Diário de São Paulo, a única a conquistar esse feito. Para o desfile, Camila entrega a surpresa: vai entregar 50 rosas para o público como forma de comemorar seus sete anos como rainha. "É uma forma de agradecer o carinho. E sete é meu número da sorte."
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