Rebeca Gusmão conta no Paparazzo: 'Canalizei a energia da piscina no sexo'

Durante muitos anos, sexo foi um tabu para Rebeca Gusmão. Não tinha abertura para falar sobre o assunto em casa e fantasiava com histórias que ouvia das amigas. "Achava que era só o menino roçar em mim e já estaria grávida. Quando isso aconteceu, passei um mês achando que iria ter um bebê", conta ela às gargalhadas, que, aos 12 anos, nem sequer tinha menstruado: "Só aconteceu aos 16. Tive a primeira e depois só menstruei aos 18 anos."

A campeã panamericana, no entanto, foi precoce em outras áreas. "Aos 9 anos dei meu primeiro beijo de língua com um garotinho do colégio", recorda ela, que conta tudo isso e muito mais no Paparazzo, que vai ao ar neste sabado, 6: "Tive um namoradinho no colégio aos 11 anos. Nunca dei um beijo nele, tadinho. O Cauê ficava debruçado na minha carteira e dizia que coisas belas eram para ser admiradas".

O namorinho de portão durou um ano letivo. Mas Rebeca gostava mesmo era dos professores. Se apaixonou perdidamente pelo professor de artes aos 14 anos. "Ele tinha 24 anos e quando foi para os Estados Unidos, fui ao cardiologista aos prantos e dizia: 'rira essa dor aqui de dentro do meu coração porque eu vou morrer'", recorda ela, que veio a se casar com o ex-professor sete anos mais tarde.

O tempo que ficou longe dele, porém, foi bem aproveitado. "Três meses depois já estava apaixonada por outro e tive a minha primeira vez. Que foi uma droga. Doeu, não tinha experiência, não sabia o que fazer. realmente não foi bom", avalia ela, que perdeu a virgindade com um homem 16 anos mais velho: "Pode parece até meio estranho, quase beirando a pedofilia, mas a decisão foi minha".

Rebeca diz que durante muito tempo sublimou o sexo em nome da disciplina nas piscinas. "Antes de competição não transava de jeito nenhum. Era como se minha energia fosse sugada", garante. Como as competições ficaram apenas em sua história como atleta, hoje a moça conta que tudo está diferente. "Canalizei a energia da piscina no sexo. Sou sexomaníaca, porque gosto muito. Até consigo ficar um tempo sem. Mas se eu estiver perto do meu namorado, impossível ficar longe da cama."

Carol Marquesdo EGO, no Rio