No Paparazzo, Marina Mantega fala sobre ser filha de ministro: 'É um fardo'

Marina Mantega não quer saber de rótulos e de conquistar as coisas através de ajuda. Durante o ensaio do Paparazzo, que vai ao ar no próximo sábado, 5, a apresentadora do "Papo de cozinha", da Band, e do "Pânico", na rádio, falou sobre o peso de ser filha de Guido Mantega, ministro da Fazenda.

"As pessoas acham que ajuda em alguma coisa ser filha de ministro, mas pelo contrário, muito mais atrapalha do que ajuda. Você é muito mais cobrada do que as outras pessoas. Se eu tenho um programa de TV, é porque sou filha do ministro. Se o Ibope cair, é porque sou filha do ministro. Querendo ou não, é um fardo. Meu pai está há 12 anos no governo e há 12 anos escuto que tudo que faço é por causa dele".

Marina conta que sempre lutou pela sua independência, e que nunca teve a ajuda do pai. "Meu pai não ajuda os filhos, não é aquele que liga para alguém pedindo alguma coisa. Ele fala que se pede ajuda, tem que dar algo em troca, e ele não quer fazer isso. Então, ou a gente trabalha ou fica em casa, não tem jeito. Se fosse filhinha de papai, não estaria hoje trabalhando. Sempre ralei muito, sempre fui atrás das coisas”.

Desde que entrou na equipe do programa humorístico, em novembro de 2013, Marina conta que o assédio masculino tem aumentado. "Com o Pânico comecei a fazer mais sucesso com os homens. Tenho uma cara de quem deve ser meio chata, quando não conheço alguém sou meio tímida, mais quieta, mas estou perdendo essa minha timidez no Pânico. Os homens estão mais atirados. Acho que é porque falo muita besteira na rádio, gosto de causar e não tenho problema em falar sobre sexo", conta ela.

Aline Nobredo EGO, no Rio