\'Sempre fui mais legal que bonita\', diz a ex-BBB Aline no Paparazzo
\'Sempre fui mais legal que bonita\', diz a ex-BBB Aline no Paparazzo
Não era raro ver Aline Dahlen reclamar de suas roupas quando tinha festa no "BBB 14", ou de seu cabelo, de seu rosto e até de seu corpo. A baixa autoestima da ex-BBB deixou muita gente desconfiada de que tudo aquilo não passava de encenação. Afinal, a ruiva de corpo esculpido e musculoso não teria motivos para duvidar de sua beleza. "Sempre fui mais legal que bonita, tenho consciência disso", diz ela, que posou para o Paparazzo em ensaio que vai ao ar neste sábado, 29.
Uma das razões da baixa autoestima, ela acredita que pode ter sido por causa da ausência do pai. Ele se separou da mãe da atriz quando ela estava grávida. "Não tive essa figura masculina presente, não convivo com meu pai. Nos conhecemos, claro, mas sinceramente não temos uma relação. Minha mãe sempre fez o papel duplo na minha criação", conta Aline, que credita à situação seu problema de aceitação. "Sou desconfiada, sinto dificuldades de receber elogios e exijo demais dos outros. É uma carência, uma lacuna a ser preenchida".
Já com a mãe, Maria Ledi Moraes, que brilhou em sua passagem pelo "BBB 14", a relação é das mais francas. "Somos só nós duas, e queria entrar no programa para ganhar a grana e ajudá-la no tratamento contra o câner. É um tratamento caro e ela me sustenta até hoje. Queria dar orgulho e descanso a ela", diz Aline, que pretendia também investir em abrigos para animais abandonados.
Ela brinca que se a mãe estivesse em seu lugar no "BBB 14" também seria rejeitada pelo público. "Ela sairia com mais de 80%, bem mais que eu! Estou brincando, mas aprendi com ela a ser eu mesma, a não mentir, não ser hipócrita. Ela também teria dificuldades para conviver com pessoas de níveis tão diferentes".
Para Aline, o mais difícil na convivência com outros brothers era a diferença cultural. "Também já fui do jeito daquelas meninas, que valorizam mais a sainha do que o cérebro. Então, já não tinha muita paciência. Sabia que seria complicado", dispara ela, que espera continuar algumas amizade. "Adorei o Vavá, o Alisson. Para mim, sempre foi mais fácil conviver com os homens. Talvez porque na minha família só existam mulheres. Sinto falta desse ponto de vista masculino".
Carol Marquesdo EGO, no Rio
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