PUBLICITÁRIO E PROFESSOR
Professor de publicidade desde 2009, o publicitário Norton Falcão conta que decidiu entrar para o mundo acadêmico, não prioritariamente por necessidade financeira, mas sim pelo interesse em contribuir com a formação de novos profissionais. "Sempre tive interesse em lecionar, desde que era aluno da graduação. Acredito que foi um misto de paixão e também de realização pessoal", conta.
Sua rotina, atualmente, é bem puxada. Pela manhã, dá aulas na Faculdades Cearenses (Fac). Depois do almoço, vai para casa, onde atende e dá consultoria para alguns clientes. À noite, seu local de trabalho é outra instituição de ensino superior, a Faculdade Católica do Ceará.
Organização é o segredo
Apesar do corre-corre diário, Norton afirma que consegue lidar bem com as várias atividades. "Acredito que a organização, planejamento prévio das tarefas e não deixar acumular afazeres deixam tudo tranquilo, sem que uma coisa atrapalhe a outra", dá a receita. "E ainda tento encontrar espaço durante a semana para fazer atividade física e também cuidar da minha vida pessoal".
Assumir mais de um emprego faz parte do cotidiano de Norton há quase quatro anos, quando começou a dar aulas de publicidade na Universidade Federal do Ceará (UFC).
À época, ele também acumulava a função de publicitário do setor de comunicação da Secretaria Municipal de Educação, na Prefeitura de Fortaleza, onde ficou de 2006 até o fim de 2012.
Vida acadêmica perde
Ainda que suas aulas tomem mais da metade do seu tempo durante o dia, Norton admite que, na verdade, a maior parcela dos seus rendimentos mensais vem dos trabalhos de consultoria que realiza.
"Mais de 50% do que eu ganho vem dos clientes que eu atendo. Digamos que as aulas ficam torno de 35% a 40% da minha remuneração", calcula.
Futuro
Mesmo que as aulas não tragam tanto retorno quanto os trabalhos de consultoria, Norton deixa a paixão falar mais alto e sonha em se aperfeiçoar como professor. "Quero fazer doutorado e mestrado e avançar nos estudos do design e da comunicação, para garantir minha vida acadêmica", revela.
"No entanto, também não quero sair do mercado. Talvez fique trabalhando com consultoria. E, a depender da demanda, eu posso abrir uma empresa de comunicação", diz.
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