Mercado de balas e chicletes fatura R$ 10,2 bilhões em 2011, diz Mintel
Preço médio dos produtos cresceu 23% entre 2007 e 2011.
Do G1, em São Paulo
O mercado de balas e chicletes no Brasil, pela primeira vez, quebrou a barreira dos R$ 10 bilhões em 2011, segundo pesquisa Mintel, divulgada nesta quarta-feira (6). O mercado local registrou um faturamento de R$ 10,2 bilhões.
A estimativa da associação é que em 2012 o faturamento tenha atingido a marca de R$ 10,8 bilhões. "Para o futuro, a previsão também é positiva. A Mintel espera que a receita do mercado apresente um crescimento médio de 5% ao ano, alcançando picos de 6% em 2014 e 2016, quando ocorrerão, respectivamente, a Copa do Mundo e as Olimpíadas."
O preço médio dos itens do setor cresceu 23% entre 2007 e 2011, de R$ 33,00 o quilo, para R$ 44,00, de acordo com a Mintel. Os chocolates seguiram essa tendência com 20% de valorização no mesmo período - o quilo passou de R$ 22,00 a R$ 26,00. Já o preço do quilo dos biscoitos variou um pouco mais, 28%, passando de R$ 7,00 em 2007, para R$ 9,00 em 2011.
A pesquisa também destaca que balas são mais consumidas que chicletes: 40% dos brasileiros tendem a consumir uma bala por semana, enquanto 30% mascam chiclete na mesma frequência.
Esses dois itens são mais consumidos pelos mais jovens, segundo a pesquisa. No caso de chicletes, 55% dos que os consomem pelo menos uma vez por semana têm entre 16 e 24 anos, contra 9% no grupo acima de 55 anos.
“A alta popularidade de lançamentos de balas e gomas de mascar mostra que o mercado brasileiro é ideal para o desenvolvimento de novos produtos. Há um movimento constante em relação à inovação no Brasil. Isso indica que o sucesso está relacionado à constante inovação sempre com foco em qualidade e atenção às preferências do consumidor, principalmente aos atributos já bem aceitos, como por exemplo, uma interessante demanda por sabores de frutas tropicais”, diz a Mintel, em nota.
Especificamente, na categoria de gomas de mascar, o relatório também indica que boa parte dos consumidores está inclinada a comprar produtos sem açúcar, que representaram cerca de 44% dos volumes de venda em 2011.
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