Ceará tem a melhor taxa de geração de emprego desde 2009, diz Dieese

Setor de comércio segue como o maior crescimento na região.

A taxa de geração de emprego em 2012 ficou em 1,5%, a melhor desde 2009, de acordo com estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgado nesta quarta-feira (30). O setor de comércio manteve o maior crescimento na geração de emprego, de 4,9%. Entre 2011 e 2012, o número de postos de trabalho na área cresceu de 370 mil para 388 mil. Já o setor de indústria da transformação teve queda de 1,6%.

Em 2012, a população economicamente ativa da Região Metropolitana de Fortaleza foi estimada em 1.819 mil pessoas, 28 mil a mais que em 2011. O número de desempregados também aumentou de 159 mil para 162 mil entre 2011 e 2012. De acordo com o Dieese, o  adicional de 25 mil pessoas ocupadas, em número inferior ao de pessoas que entraram no mercado de trabalho da região (28 mil), resultou no acréscimo de 3 mil pessoas na situação de desemprego.

Em dezembro, a taxa de desemprego de Fortaleza ficou estável, em 7,7%. A taxa registrou forte alta na região de Salvador (de 14,1% para 16,6%). A elevação foi um pouco menor em São Paulo (de 9% para 10%) e bem pequena em Belo Horizonte (de 5,2% para 5,3%), em Porto Alegre (de 6,4% para 6,5%) e no Distrito Federal (de 11% para 11,1%).

No Brasil, a taxa anual média de desemprego no conjunto de sete regiões metropolitanas do país subiu para 10,5% em 2012, ante 10,4% em 2011, aponta nesta quarta-feira (30) a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).

O levantamento é realizado nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza e no Distrito Federal.

Em 2012, a variação média anual do nível de ocupação subiu 2%, com a criação de 384 mil novos postos. A indústria de transformação registrou perda de 21 mil postos (recuo de 0,7%); a construção, criação de 87 mil (alta de 6%); o comércio gerou 18 mil vagas a mais (alta de 0,5%) e o setor de serviços, 327 mil (com alta de 3%).