Ricardo assina contrato com BNDES de R$ 689 mi para ações na Paraíba
Entre as áreas beneficiadas estão saúde, saneamento e habitação.
Jhonathan OliveiraDo G1 PB
O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), assinou nesta quarta-feira (30) um contrato de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de R$ 689 milhões. Os recursos serão investidos em áreas como saúde, saneamento básico, habitação e infraestrutura rodoviária. Segundo Ricardo, com esse montante o Estado alcança um valor superior a R$ 4 bilhões em investimentos.
“É um volume de recursos como o Estado nunca viu. Estamos atingindo cerca de R$ 4,7 bilhões, dos quais R$ 1, 3 bilhões vem do BNDES, por meio de dois financiamentos”, afirmou o governador Ricardo Coutinho antes da solenidade no Palácio da Redenção.
O empréstimo assinado por Ricardo nesta quarta faz parte do Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal. O financiamento foi autorizado pela Assembleia Legislativa da Paraíba em 2012.
De acordo com o Governo do Estado, do total dos recursos cerca de R$ 45 milhões serão investidos na Saúde; R$ 40 milhões em saneamento; R$ 50 milhões em habitação; R$ 245 milhões em infraestrutura rodoviária; R$ 235 milhões em obras diversas e R$ 35 milhões em infraestrutura hídrica.
“Importante lembrar também que fizemos um trabalho muito profundo para que o Estado pudesse ter direito a esse financiamento, porque só tem direito quando se tem condições de regularidade fiscal e financeira”, disse Ricardo Coutinho. Entre as obras que serão beneficiadas com os recursos o governador citou a construção do trevo de Mangabeira, em João Pessoa, e a conclusão do Hospital Metropolitano em Santa Rita. “O detalhamento já está todo feito, uma parte das obras já está licitada. São obras espalhadas por todas as regiões do estado”, pontuou Ricardo.
O governador ressaltou ainda que o empréstimo contraído junto ao BNDES não compromete o índice de endividamento do Estado. “A Paraíba está consumindo hoje apenas um terço do que pode consumir”, afirmou.
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