São Paulo Os benefícios do seguro-desemprego receberão neste ano um reajuste inferior ao apurado no ano passado. Segundo resolução publicada no "Diário Oficial da União" de ontem, o aumento será de 6,2%.

Em 2012, o aumento havia sido de 14,1%. O índice para a correção deste ano corresponde à inflação, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), acumulada no ano passado, que foi divulgado na última quinta-feira pelo IBGE.

No ano passado, além da inflação, a conta também considerava o avanço do PIB de 2010, assim como no cálculo de reajuste do salário-mínimo.

Caso a regra fosse mantida, o percentual para a revisão do seguro-desemprego em 2013 seria de 9%. O novo salário mínimo, para o qual a conta foi aplicada considerando o PIB, está em vigor desde 1º de janeiro e vale agora R$ 678.

Correção do teto

Também foi publicada ontem no Diário Oficial da União (DOU) nova portaria com a correção do teto do benefício da Previdência Social. Com a divulgação, na quinta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2012 de 6,20%, o valor do teto da previdência foi corrigido para R$ 4.159,00, uma diferença de R$ 2 em relação ao valor anterior.

A portaria corrige também os valores do salário de contribuição para recolhimento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A Previdência calcula que com o INPC de 6,20%, os 9,2 milhões de benefícios acima do piso previdenciário representarão impacto líquido de R$ 9,2 bilhões para os cofres públicos. O novo salário mínimo, de R$ 678, atinge 20 milhões de benefícios e representa impacto líquido de R$ 10,7 bilhões.