Acordo com a BM&FBovespa reduz custo do Tesouro Direto
Mudança torna programa mais atrativo ao investidor, diz Tesouro.
Do G1, com informações da Reuters
O Tesouro Nacional anunciou nesta sexta-feira (28) que fechou um acordo com a BM&FBovespa que reduzirá os custos para o investimento no Tesouro Direto - programa de venda de títulos públicos a pessoas físicas.
No Tesouro Direto, criado em janeiro de 2002, os investidores pessoa física podem comprar títulos públicos pela internet, por intermédio de um banco ou corretora, sem precisar aplicar em um fundo de investimentos para isso.
A partir de 2 de janeiro, a bolsa paulista deixará de cobrar a taxa de negociação de 0,1% no momento da compra dos títulos do Tesouro.
A mudança aumenta a rentabilidade do programa, tornando-o mais atrativo ao investidor, disse o Tesouro Nacional em nota.
Com as mudanças, os custos para investimento no Tesouro Direto passarão a ser a taxa de custódia, de 0,3% ao ano, e a taxa de administração cobrada pela instituição financeira, que hoje varia de zero a 2% ao ano.
Em simulações feitas pelo Tesouro, um investimento de seis meses feito nessa categoria apresentaria rentabilidade 16,5% por cento superior à da poupança e entre 10,5% e 27,6% maior do que a dos fundos de investimento.
Além disso, foram realizadas mudanças no Programa de Expansão da Base de Investidores do Tesouro Direto, pelo qual as instituições financeiras recebem incentivo financeiro, por meio do repasse pela BM&F de parte de sua receita advinda da cobrança da taxa de custódia.
A partir de janeiro, metade do crédito à instituição financeira estará condicionada à utilização dos recursos na capacitação da força de venda e divulgação do Tesouro Direto para os investidores.
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