ANÁLISE: Bovespa acompanha exterior e fecha no azul em dia volátil
A volatilidade imperou ontem e foi difícil a Bovespa se decidir entre o positivo e o negativo. Após passar toda a sessão sem rumo definido, encerrou em alta, em linha com a melhora das bolsas norte-americanas. Como as preocupações em relação ao abismo fiscal nos Estados Unidos seguem no radar, os investidores continuam preferindo evitar ativos de risco, o que limitou a Bolsa a alçar ganhos mais consistentes. As ações da Petrobras ajudaram a puxar o índice para cima, enquanto os papéis da Vale operaram em direção contrária. O setor elétrico continua mostrando recuperação, apesar de o governo ter afirmado que nada mudou quanto ao prazo para assinatura dos contratos de prorrogação das concessões.
O Ibovespa encerrou o pregão de hoje em alta de 0,52%, aos 56 539,40 pontos. Durante a sessão, o índice oscilou entre 55.686 pontos (-1,00%), na mínima, e 56.591 pontos (+0,61%), na máxima do dia. No mês de novembro, a Bolsa acumula queda de 0,92%, e, no ano, perda de 0,38%. O giro financeiro somou R$ 6,464 bilhões Os números são preliminares.
"O risco de abismo fiscal nos Estados Unidos continua como principal fator que gera a volatilidade que vemos hoje (ontem). Com volatilidade na veia, a nossa Bolsa fica neste sobe-e-desce", resume o analista de investimentos da SLW Pedro Galdi. No Brasil, o dólar no balcão, que havia registrado a máxima de R$ 2,095 (alta de 0,67%) por volta das 11h50, passou a desacelerar os ganhos, em sintonia com a virada do dólar, para o território negativo, no exterior.
A moeda americana, que permaneceu em alta durante todo o dia no balcão, acabou fechando aos R$ 2,0880, com ganho de 0,34%. Na mínima do dia, registrada pouco depois da abertura, o dólar marcou R$ 2,0830. O dólar pronto da BM&F fechou em alta de 0,45%, a R$ 2,0852, com dez negócios.
Comentários