Emprego industrial no Ceará tem queda superior ao acumulado do País
O emprego industrial registrou queda no Ceará no acumulado dos primeiros nove meses deste ano. A retração foi de 2,7% no estado, acima do índice nacional (-1,4%). No período, foram registradas taxas negativas em doze dos quatorze locais e em quatorze dos dezoito setores investigados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre os locais, São Paulo (-3,2%) apontou o principal impacto negativo no total da indústria, vindo a seguir Região Nordeste (-2,3%), Santa Catarina (-1,4%), Rio Grande do Sul (-1,3%), Ceará (-2,7%) e Bahia (-2,4%). Por outro lado, Paraná (2,7%) e Minas Gerais (1,0%) exerceram as pressões positivas no índice acumulado no ano.
Setorialmente, as contribuições negativas mais relevantes sobre a média nacional vieram de vestuário (-8,6%), calçados e couro (-6,3%), produtos de metal (-4,1%), têxtil (-5,6%), papel e gráfica (-3,9%), madeira (-8,3%).
Emprego em setembro
No mês de setembro, o total do pessoal ocupado na indústria mostrou variação de -0,3% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. Na comparação com igual mês do ano anterior, o emprego industrial mostrou queda de 1,9% em setembro de 2012, décimo segundo resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto.
No confronto com igual mês do ano passado, o emprego industrial recuou 1,9% em setembro de 2012, com o contingente de trabalhadores apontando redução em doze dos quatorze locais pesquisados.
Setorialmente, ainda no índice mensal, o total do pessoal ocupado assalariado recuou em treze dos dezoito ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de vestuário (-11,6%), calçados e couro (-6,4%), têxtil (-6,4%), meios de transporte (-3,2%), outros produtos da indústria de transformação (-4,2%), madeira (-7,4%). Por outro lado, o principal impacto positivo sobre a média da indústria foi observado no setor de alimentos e bebidas (3,5%).
Horas Pagas
O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria no mês de setembro, já descontadas as influências sazonais, recuou 0,6% frente ao mês imediatamente anterior, após apontar taxas ligeiramente positivas em julho (0,3%) e agosto (0,1%).
Redação O POVO Online
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