Cordelteca da Universidade de Fortaleza celebra aniversário com homenagem a Gonçalo Ferreira

A Cordelteca Unifor recebe o nome da primeira mulher a publicar no Brasil um folheto do gênero, em 1938

Legenda: Reconhecida como patrimônio imaterial do Brasil, a literatura de cordel recebe catalogação inédita, na Cordelteca Maria das Neves Baptista Pimentel - Foto: Ares Soares

Escrito por Redação

Espaço completa um ano de atividades transmitindo, nesta quinta-feira (20), a partir das 18h, o evento integrante da solenidade “Homenagem Cordel Brasileiro”, que ocorrerá anualmente

Pioneira na Capital, a Cordelteca Maria das Neves Baptista Pimentel comemora um ano de atividades nesta quinta-feira (20). Para celebrar o aniversário do espaço, parte integrante da Universidade de Fortaleza, e a relevância cultural da literatura de cordel, um evento promoverá anualmente a solenidade “Homenagem Cordel Brasileiro”, enaltecendo grandes nomes do gênero.

O momento será transmitido amanhã, a partir das 18h, nas redes sociais da Universidade de Fortaleza, diretamente do auditório da Biblioteca Central da instituição. A Mestre de Cerimônia da ocasião será a médica e cordelista Paola Tôrres, docente do curso de Medicina da Unifor e uma das idealizadoras da Cordelteca e da Homenagem.

O primeiro homenageado pela ação é Gonçalo Ferreira da Silva, presidente da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC). O cearense, nascido na cidade de Ipu em dezembro de 1937, atua como poeta, cordelista, contista e ensaísta.

Ele publicou diversas obras centradas em temas comuns da cultura popular brasileira - sobretudo, nordestina -, a exemplo do livro  “Um Resto de Razão”, de 1966.  Por todo esse importante trabalho, Gonçalo receberá um troféu, especialmente confeccionado para a ocasião, em reconhecimento às suas contribuições para a literatura popular.

Fomento

A Cordelteca Unifor recebe o nome da primeira mulher a publicar no Brasil um folheto do gênero, em 1938. Tendo por objetivo fomentar a literatura de cordel, a nova ação também visa consagrar cordelistas ou xilogravadores ainda vivos e em atividade por meio da divulgação de sua obra.

A ideia da celebração, bem como da própria Cordelteca, é estimular o público, agora conectado, a reconhecer esse fenômeno da cultura popular como legítima expressão do povo brasileiro e nordestino.

“A Cordelteca é um ponto cultural muito importante tanto dentro da Universidade, como para a cidade de Fortaleza e o Estado do Ceará como um todo. Já recebemos alunos que vêm de cidades do interior”, explica Leonilha Lessa, gerente da Biblioteca Central da Universidade de Fortaleza, sobre a relevância que esse espaço literário tem.

“O cordel é uma literatura que retrata muito bem o ‘fazer nordestino’, e isso nos encanta muito. É uma grande honra da Unifor abrigar a Cordelteca, que trouxe novas descobertas para alunos e professores”, complementa.

Serviço

“Homenagem Cordel Brasileiro”, da Cordelteca Maria das Neves Baptista Pimentel, da Universidade de Fortaleza

Nesta quinta-feira (20), às 18h. Transmissão via Instagram, Facebook e Youtube da Unifor, bem como pela TV Unifor (canal 181 da NET)

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