Fernando Dantas/Gazeta Press O campeão Joel foi festejado pela companheira Daniela, que teve de se conformar com a segunda posição Helder Júnior e Bruno CecconSão Paulo (SP) Os troféus de campeão das provas masculina e feminina da 9 de Julho de 2015 não foram parar na mesma casa “por questão de milímetros de roda”, conforme definiu Daniela Cristine Lionço, a segunda colocada. Em Americana, ela vive junto com o namorado Joel Candido Prado Junior, o vencedor entre os homens. “Quando está no sprint, você acha que vai ganhar. Aí, fui ultrapassada no último centímetro do circuito. Infelizmente, tento que me contentar com o segundo lugar”, lamentou Daniela, apesar de ter feito bastante festa com champanhe no pódio da 9 de Julho. Ela completou o trajeto de 28,3km pelas ruas de São Paulo em 44min31s028. Camila Coelho Ferreira, a campeã, cravou 44min31s094. O consolo de Daniela foi a vitória do parceiro, Joel Candido, que experimentou a situação inversa há pouco tempo. “Ela ganhou o Campeonato Brasileiro de ciclismo contra o relógio de duas semanas atrás. Já eu não fiquei entre os melhores, fui o 26º colocado”, ele contou. “Mas estamos os dois em uma crescente boa. Vamos dar continuidade para o Brasileiro de pista do final do mês e para os Jogos Mundiais Militares de outubro, na Coreia do Sul”, acrescentou. Joel, popularmente conhecido como Maritaca, e Daniela representam a cidade de Osasco no ciclismo e também a Força Aérea Brasileira. Em Americana, onde passaram a conviver juntos há dois anos, eles costumam acordar às 7 horas, tomar um café da manhã reforçado e sair de casa para os treinamentos. “É muito difícil um treinar sem o outro. Estamos começando até um pouco mais tarde agora, por causa do frio, mas continuamos trabalhando bastante. Como ela faz provas mais curtas, acaba sendo forçada a treinar distâncias maiores por minha causa”, disse Joel, sorrindo. Daniela conta com o ritmo intenso do companheiro para que o título da 9 de Julho feminina de 2015 tenha um destino diferente. “É claro que voltarei a competir aqui. É uma prova tradicional. Mas preciso vir para ganhar, né?”, cobrou-se a ciclista.